Em poucos minutos vi teu sorriso
E ele continuou em meus pensamentos
Dias e dias, semanas e semanas
Chegou a fazer aniversário de meses
Em poucos minutos cumprimentavas-me
E disso alimentava-me a semana inteira
Com uma ânsia desmedida
À espera de mais um encontro
Para te ver de relance
Alimentar minh’alma
Com tuas palavras de alento
E foi-se meu aniversário
Passou o natal
É chegado o ano novo
No qual as esperanças se renovam
O sentimento que a ti dedico
Continua o mesmo
Relativo para ti
Enquanto eu...
...sigo a relatividade do tempo
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Encantada dança
Poema de Pedro Dias a quem dedico este espaço para divulgação de sua arte.
A boca semi-aberta
O escape de um sussurro
Dedos roçam os lábios ansiosos
E em frêmitos o corpo treme
O antes riso agora geme
E logo o gozo em jorros freme
Mas a tortura pelo prazer
Estende-se em ritual infindo
Para os amantes o tempo
Mede-se pelo compasso
De seus corpos quentes
Ritmados pela dança do amor
Ela que cavalga o amado
Entrega-se em doação total
E em requebros faz a cópula
Como a dança de dois cisnes
Fundem-se em sensações
Os corpos dissolvem-se
Em lento torpor
Em busca do êxtase
A energia os enlaça
A fricção de seus rostos
O roçar dos seios
Tudo denuncia
o cheiro inundante no ar
Cabelos espalhados ao léu
E o gozo que se anuncia
Traz o desejado alívio
Beijos na boca de vitória
Encerram a encantada dança da orgia
A boca semi-aberta
O escape de um sussurro
Dedos roçam os lábios ansiosos
E em frêmitos o corpo treme
O antes riso agora geme
E logo o gozo em jorros freme
Mas a tortura pelo prazer
Estende-se em ritual infindo
Para os amantes o tempo
Mede-se pelo compasso
De seus corpos quentes
Ritmados pela dança do amor
Ela que cavalga o amado
Entrega-se em doação total
E em requebros faz a cópula
Como a dança de dois cisnes
Fundem-se em sensações
Os corpos dissolvem-se
Em lento torpor
Em busca do êxtase
A energia os enlaça
A fricção de seus rostos
O roçar dos seios
Tudo denuncia
o cheiro inundante no ar
Cabelos espalhados ao léu
E o gozo que se anuncia
Traz o desejado alívio
Beijos na boca de vitória
Encerram a encantada dança da orgia
domingo, 21 de dezembro de 2008
Pérolas de João - Presente de aniversário

Fiz aniversário tem algumas semanas. E, todos os anos, o João vem me dar um presentinho . Como ele não pode comprar, geralmente o pai dele sai para escolher com ele e, então, todo orgulhoso ele me entrega o pacote com ansiedade para que eu fique...feliz. Esse ano, além do presente convencional, digamos assim, ele resolveu me surpreender. Pela primeira vez em muitos anos resolvi que não faria festa. Meu presente para mim mesma era não ter que organizar tudo sozinha, simplesmente iria relaxar e fazer o que me desse na telha e no coração, no dia do meu aniversário. E, assim foi. Acordei mais tarde, fui delicada e demoradamente ao chuveiro, vesti minha roupa sem pressa para ir almoçar com a família. João se demorava no chuveiro e chamava. E eu perguntei para ele por que demorava tanto. Ele disse: Vem cá, vem cá! Eu fui. Ele: Tenho um presente para ti. Está vendo aqueles raiozinhos coloridos ali? São meu presente para ti. Foi o presente mais lindo que já recebi até hoje. Pequenos arco-íris que se formavam pelos raios de sol entrando no banheiro e que a mãozinha dele em forma de concha tentava segurar para me entregar. Lindo!
Iniciativa?
E eu aqui mais uma vez no lugar comum
Desejo uma estrada que não sei aonde leva
Desejo uma vida, um beijo, outra partida?
E eu aqui mais uma vez no lugar comum
Sinto-me sem coragem de tomar a iniciativa
Desejo respirar-te em meus lindos sonhos
Proteger-me como refugiada que sou
Viver em meus pensamentos
Que descobrir em tormentos
Que será tudo de novo sofrimento
Desejo uma estrada que não sei aonde leva
Desejo uma vida, um beijo, outra partida?
E eu aqui mais uma vez no lugar comum
Sinto-me sem coragem de tomar a iniciativa
Desejo respirar-te em meus lindos sonhos
Proteger-me como refugiada que sou
Viver em meus pensamentos
Que descobrir em tormentos
Que será tudo de novo sofrimento
Promessa
Quero dar-te minhas mãos
E em um sorriso sincero
Dedicar-te todo o meu afeto
Quero que em um gesto delicado
Saibas já sem medo que sou tua
Quero dedicar-te meu corpo, minha vida
E em meu olhar reste a certeza
De que sou quem procuras
Quero embalar-te em doces sonhos
E em flocos branquinhos beijar-te a terna fronte
Serei tua enquanto me existirem os dias
Devotado amor entregar-te-ei
E com afagos quentes te farei feliz
E em um sorriso sincero
Dedicar-te todo o meu afeto
Quero que em um gesto delicado
Saibas já sem medo que sou tua
Quero dedicar-te meu corpo, minha vida
E em meu olhar reste a certeza
De que sou quem procuras
Quero embalar-te em doces sonhos
E em flocos branquinhos beijar-te a terna fronte
Serei tua enquanto me existirem os dias
Devotado amor entregar-te-ei
E com afagos quentes te farei feliz
The lovers dimension
I wish I could give to you my both hands in a sunlight day
I wish you could hold me tight
Certainly I’ll be in other dimension
The lovers dimension
A place to go and stay
A beautiful way to be alive
Hurry up because I can’t stop thinking and wishing
However the watch still goes on and on
I’ll wish one more time
I wish to pray with you for us in the lovers dimension
I wish you could hold me tight
Certainly I’ll be in other dimension
The lovers dimension
A place to go and stay
A beautiful way to be alive
Hurry up because I can’t stop thinking and wishing
However the watch still goes on and on
I’ll wish one more time
I wish to pray with you for us in the lovers dimension
Sétimo céu
Senhor,
15.12.08
Senhor,
Escutai a nossa prece
Ó! Grande Deus
Rei dos Reis
Concedei a todos ao menos uma vez
Uma noite estrelada
E que nesse céu cintilado
Um lampejo de uma estrela
[faça bem lembrar
Que Tu, somente Tu, ó Rei, pode nos salvar.
Senhor,
Escutai a nossa prece
Ó! Grande Deus
Rei dos Reis
Concedei a todos ao menos uma vez
Uma noite estrelada
E que nesse céu cintilado
Um lampejo de uma estrela
[faça bem lembrar
Que Tu, somente Tu, ó Rei, pode nos salvar.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Estou triste sim
12.11.08
Hoje me perguntaram se eu estava triste.
Estou triste sim
Porque não te vejo mais
Na estrada minha
Estou triste sim
Porque tudo ruiu
Bem aos meus pés
Você se foi
E me deixou
Em um grande hiato
Sem encontro vocálico
Sem o hálito ...do amor
Hoje me perguntaram se eu estava triste.
Estou triste sim
Porque não te vejo mais
Na estrada minha
Estou triste sim
Porque tudo ruiu
Bem aos meus pés
Você se foi
E me deixou
Em um grande hiato
Sem encontro vocálico
Sem o hálito ...do amor
Quem sou?
15.12.08
Sou feito de pele, unhas e joelhos.
Sou feito de sangue, artérias e artelhos.
Sou feito de vontades, de desejos, de sentimentos
Sou feito de natureza. Sou feito de água.
Sou feito de Deus. Sou satisfeito com quem sou.
Sou senesciente.
Sou insatisfeito com quem és.
Sou quem? Sou o animal que comes, dilaceras e pensas que não tenho alma.
Sou feito de pele, unhas e joelhos.
Sou feito de sangue, artérias e artelhos.
Sou feito de vontades, de desejos, de sentimentos
Sou feito de natureza. Sou feito de água.
Sou feito de Deus. Sou satisfeito com quem sou.
Sou senesciente.
Sou insatisfeito com quem és.
Sou quem? Sou o animal que comes, dilaceras e pensas que não tenho alma.
domingo, 30 de novembro de 2008
Pérolas de João - Conversa com Deus
Estavámos indo para a escola e João me pergunta: - Mãe, Deus está aqui? Eu: Sim, meu amor, ele está aqui. Por quê? Ele: Porque quero falar com ele. Onde ele está? Onde ele está? Não estou vendo ele. (Eu olho pelo espelho do carro e vejo ele fazendo no banco de trás um movimento de procurar Deus com os olhos). Eu explico: Meu amor, Deus é invisível, mas ele está bem do seu lado, não podemos vê-lo, mas ele pode ver você e lhe ouvir. Então, ele se vira bem para o lado e diz: - Deus eu quero é te amar!
Eu passei muitos dias pensando o que falaria para Deus se eu tivesse bem do ladinho dele. E você, o que diria?
Eu passei muitos dias pensando o que falaria para Deus se eu tivesse bem do ladinho dele. E você, o que diria?
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Well
Well, I don't feel well
I wanna stay by myself
I wanna stay with no one else
Well, I don't feel well
I wanna cry all day
I wanna go away
Well, I don't feel well
I wanted and I fell
‘cause I loved you well
And you didn't ring the bell
I wanna stay by myself
I wanna stay with no one else
Well, I don't feel well
I wanna cry all day
I wanna go away
Well, I don't feel well
I wanted and I fell
‘cause I loved you well
And you didn't ring the bell
domingo, 9 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Gostar é
Gostar é
ter saudade antes de se ir
e querer logo te encontrar
Gostar é
ter ciúme da trilha do teu olhar
quando não está na estrada minha
Gostar é
precisar respirar
o teu perfume
confirmar a tua existência
através do som da tua voz
Gostar é
tanto de tudo
e tão pouco
o essencial
Gostar é
melaço de cana
e salgado do suor
do corpo teu
Gostar é
te conjugar o dia inteiro
com o presente no coração
e o futuro na cabeça
Gostar é
torcer para que você apareça
e não desapareça
Que simplesmente não se esqueça
do quanto te quero bem
Gostar é
fazer rima o dia inteiro
após te dar um beijo de brigadeiro
Gostar é
viver
Gostar é
te querer
o tempo inteiro
...e saber que você pensa o mesmo
e que é isso que você quer
(Escrevi já tem 16 anos...mas o momento pede).
ter saudade antes de se ir
e querer logo te encontrar
Gostar é
ter ciúme da trilha do teu olhar
quando não está na estrada minha
Gostar é
precisar respirar
o teu perfume
confirmar a tua existência
através do som da tua voz
Gostar é
tanto de tudo
e tão pouco
o essencial
Gostar é
melaço de cana
e salgado do suor
do corpo teu
Gostar é
te conjugar o dia inteiro
com o presente no coração
e o futuro na cabeça
Gostar é
torcer para que você apareça
e não desapareça
Que simplesmente não se esqueça
do quanto te quero bem
Gostar é
fazer rima o dia inteiro
após te dar um beijo de brigadeiro
Gostar é
viver
Gostar é
te querer
o tempo inteiro
...e saber que você pensa o mesmo
e que é isso que você quer
(Escrevi já tem 16 anos...mas o momento pede).
Pérolas de João - O que é o amor
A mãe de João Vitor pergunta: O que é o amor?
Ele: É o significado da paz.
Ele: É o significado da paz.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
O amor pelo coração

Era uma vez um coração que batia bem apressadamente quando chegavam perto dele. Ele adorava especialmente quando alguém chegava pertinho e falava palavras bonitas. Sim, porque aquele coração se alimentava de nada mais nada menos do que afeto. Funcionava melhor dessa maneira. Quando ouvia um elogio ficava rosinha, quando ouvia declarações apaixonadas ficava bem vermelho. Todavia, nada se comparava aos sussuros. Ai! Tinha predileção por eles. Sussuros bem de pertinho o deixavam atônito e em frêmitos se observava taquicárdico. Quando tinha um amor platônico fazia uma diástole, relaxava e suspirava......Quando alguém o irritava era a vez da sístole, se comprimia todo de raiva. E, seguia, assim, fazendo seu ciclo cardíaco e cicardiano. O problema surgiu quando amou muito, perdidamente e depois de experimentar todas as sensações e limitações que um músculo cardíaco pode ter foi abandonado. Nada. Nenhuma palavra da pessoa amada, dias a fio, nenhum sinal. E ele, então, obstruído de desejo, cheio de saudade, enfartou.
sábado, 1 de novembro de 2008
Como é possível?
Como é possível
Esperar sem desanimar?
Como é possível
Amar sem beijar?
Como é possível
Acreditar sem vivenciar?
Como é possível
Sentir saudade de quem não se teve?
Como é possível
Viver desde já por alguém?
Como é possível?
...
....
Sim, contigo é possível!
Esperar sem desanimar?
Como é possível
Amar sem beijar?
Como é possível
Acreditar sem vivenciar?
Como é possível
Sentir saudade de quem não se teve?
Como é possível
Viver desde já por alguém?
Como é possível?
...
....
Sim, contigo é possível!
Do alto do precipício
Do alto do precipício
Eu vejo estampado
Teu rosto que desejo
Lá do alto, a brisa sopra
E eu vou fazer a manobra
Vou me desgarrar
Não dá mais, eu sei vou pular
Lá de cima, bem do alto
Rumo eu ao cadafalso?
Não tenho opção
Vou seguir meu coração
Atirar-me de braços bem abertos
Nessa louca paixão!
Do alto do precipício
parece o fim
mas é o início.
Eu vejo estampado
Teu rosto que desejo
Lá do alto, a brisa sopra
E eu vou fazer a manobra
Vou me desgarrar
Não dá mais, eu sei vou pular
Lá de cima, bem do alto
Rumo eu ao cadafalso?
Não tenho opção
Vou seguir meu coração
Atirar-me de braços bem abertos
Nessa louca paixão!
Do alto do precipício
parece o fim
mas é o início.
Desapego?
Poema do quase desapego
Se é preciso que você se vá, então vá!
Mas volte!
Se é preciso outro lugar para pensar, vá!
Mas volte!
Se é preciso mais um andar, então vá!
Mas volte!
Se é preciso de mim longe ficar, então vá!
Mas volte!
Então vá, mas volte!
Não se esqueça de voltar
De comigo sonhar senão é morte.
Poema do desapego
Sei que é preciso que você se vá
Então vá....e volte!
Volte quando tiver certeza
Quando lembrar da singeleza
De nosso olhar
Volte para meu seio
Volte para meus afagos
Volte para o meu riso
Volte para minha leveza
Sei que é preciso que você se vá
Então vá....e se puder volte
Volte quando pensar em mim fizer desaparecer
[o lugar em que você se encontra
Quando lembrar da estrada pela frente
De nossa vontade de beijar ternamente
Volte para o meu mundo
Volte para o meu lado
Volte para meu carinho
Volte para confiar em mim
Sei que é preciso que você se vá
Então vá....e, por favor, volte
Volte para aquela que te espera
Volte para minha esfera
Volte para quem é sincera
Volte para nossos sonhos de jasmim
Volte para mim
Volte para quem te venera
Se é o isso o que você espera
Se é preciso que você se vá, então vá!
Mas volte!
Se é preciso outro lugar para pensar, vá!
Mas volte!
Se é preciso mais um andar, então vá!
Mas volte!
Se é preciso de mim longe ficar, então vá!
Mas volte!
Então vá, mas volte!
Não se esqueça de voltar
De comigo sonhar senão é morte.
Poema do desapego
Sei que é preciso que você se vá
Então vá....e volte!
Volte quando tiver certeza
Quando lembrar da singeleza
De nosso olhar
Volte para meu seio
Volte para meus afagos
Volte para o meu riso
Volte para minha leveza
Sei que é preciso que você se vá
Então vá....e se puder volte
Volte quando pensar em mim fizer desaparecer
[o lugar em que você se encontra
Quando lembrar da estrada pela frente
De nossa vontade de beijar ternamente
Volte para o meu mundo
Volte para o meu lado
Volte para meu carinho
Volte para confiar em mim
Sei que é preciso que você se vá
Então vá....e, por favor, volte
Volte para aquela que te espera
Volte para minha esfera
Volte para quem é sincera
Volte para nossos sonhos de jasmim
Volte para mim
Volte para quem te venera
Se é o isso o que você espera
Diáfana
Linda, leve e diáfana
onírica, satírica
fêmea que cavalga
o recôndito dos meus sonhos
linda, leve e etérea
carrego-te em meu semblante
desejo-te intensamente
enquanto me esvai o pensamento
tento em vão te aprisionar em minha mente
pois esqueço que quando se sente amor o outro
[habita no coração da gente.
(29.10.08)
onírica, satírica
fêmea que cavalga
o recôndito dos meus sonhos
linda, leve e etérea
carrego-te em meu semblante
desejo-te intensamente
enquanto me esvai o pensamento
tento em vão te aprisionar em minha mente
pois esqueço que quando se sente amor o outro
[habita no coração da gente.
(29.10.08)
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
1 anooooooooooooooooooooooo
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Nascimento do amor

Era uma vez uma flor linda e delicada de tons suaves e adocicada. A linda flor vivia cercada de flores selvagens, orquídeas, sim, mas de traços mais grosseiros. Ela estava ali no meio daquele jardim a céu aberto. O tempo foi passando e todas as flores foram sendo colhidas. Como ela não estava nas bordas foi ficando, ficando e o tempo passando, passando. Chegou um dia em que todas as flores já tinham sido colhidas, restou apenas a fina flor. Ela, então, se animou e pensou. Quem sabe é hoje o dia de minha colheita...Qual sala vou enfeitar? Qual busto de linda menina vou decorar? Serei atada com fita ao cabelo anelado da linda menina? Então, o primeiro homem passou e da flor gostou. Tentou arrancá-la, mas tudo que conseguiu foi uma pétala e desistiu. O segundo veio e a acariciou e tudo que conseguiu foi ficar com o perfume daquela singela flor em suas mãos. O terceiro veio e com uma rudeza nunca antes vista a puxou de uma só vez, mas a flor não veio. Durante o tempo da espera criou raízes profundas. Era fina e delicada por fora e forte por dentro. Passaram-se mais algumas semanas. As pessoas passavam e viam aquela flor única ali em um jardim deserto e pensavam que já era de alguém, que era cara demais, etc etc. Aproximou-se um homem e da flor se enamorou e pensou não posso arrancá-la de uma vez só. Suas pétalas podem cair. Não vou acariciá-la de qualquer jeito posso prejudicá-la. Também não usarei de rudeza, pois não combina com delicadeza. Vou vir aqui todos os dias declarar minha afeição. Dia após dia ele declarava para ela seu afeto. Escrevia uma carta. Fazia serenata. Estava sempre presente. Ela se acostumou. Ele também. Os encontros eram esperados ansiosamente por ambos. Mas como fazer para que aquele idílio entre um homem e uma flor desse certo? Eram de naturezas diversas. Cada um tinha uma estória de vida, um passado. E foi aí nesse momento que a dúvida surgiu no coração dos enamorados. Graças ao Bom Deus, um fino raio de luz que lá do alto assistia desceu rápido do céu e tocou o coração de cada um. Transmutação. O homem virou cravo e a flor o beijou. Desse momento, nasceu o amor.
Relicário da delicadeza
Quero ouvir teu boa-noite no ouvido meu
Quero tua boca a encontrar minha boca
Em um beijo infinito numa tarde delicada
Quero sorrisos e risadas de amor não findo
Encontrado e realizado
Quero ouvir tuas peripécias, tuas glórias
Tuas estórias e memórias
Quero fazer parte do melhor de ti
E saber ver a escuridão sem tanto medo
Quero carinhos delicados
Quero ser teu relicário
Quero que ainda queiras o que quero
Quero um amor sincero
Desses de entrega e de veneração
Quero um amor em que nele more um coração
Quero que minha mão se aninhe na tua
E juntos possamos seguir até a lua
Quero estrelas cintilantes
Pássaros cantantes
Testemunhando a delicadeza de nosso olhar
Quero a meiguice do meu sorriso ao te ver chegar
Quero tua satisfação estampada no peito
Realização é o meu pleito
Quero que saibas sempre o quanto amo
E que possas me amar sem medo
Quero banho de chuva, amor e consagração
Quero tua boca a encontrar minha boca
Em um beijo infinito numa tarde delicada
Quero sorrisos e risadas de amor não findo
Encontrado e realizado
Quero ouvir tuas peripécias, tuas glórias
Tuas estórias e memórias
Quero fazer parte do melhor de ti
E saber ver a escuridão sem tanto medo
Quero carinhos delicados
Quero ser teu relicário
Quero que ainda queiras o que quero
Quero um amor sincero
Desses de entrega e de veneração
Quero um amor em que nele more um coração
Quero que minha mão se aninhe na tua
E juntos possamos seguir até a lua
Quero estrelas cintilantes
Pássaros cantantes
Testemunhando a delicadeza de nosso olhar
Quero a meiguice do meu sorriso ao te ver chegar
Quero tua satisfação estampada no peito
Realização é o meu pleito
Quero que saibas sempre o quanto amo
E que possas me amar sem medo
Quero banho de chuva, amor e consagração
Jardim da vida
De gota em gota eu sou
Sou a gota da chuva
A rebater no telhado
Sou teu sonho alado
Sou teu desejo candente
Estrela cadente
Tua fala eloquente
Tua cama quente
Sou a brisa da tarde
Prenúncio da felicidade
Em corpo de gente
Eu sou o ronronar do gato fofo
Na almofada macia e delicada
Sou o bico do beija-flor
A tecer enredos de amor
Sou a mulher que buscas
Sou teu complementar
Sou o detalhe da flor
Sou teu puro amor
Sou tua princesinha
É hora da chegada
Ao jardim da vida
Sou a gota da chuva
A rebater no telhado
Sou teu sonho alado
Sou teu desejo candente
Estrela cadente
Tua fala eloquente
Tua cama quente
Sou a brisa da tarde
Prenúncio da felicidade
Em corpo de gente
Eu sou o ronronar do gato fofo
Na almofada macia e delicada
Sou o bico do beija-flor
A tecer enredos de amor
Sou a mulher que buscas
Sou teu complementar
Sou o detalhe da flor
Sou teu puro amor
Sou tua princesinha
É hora da chegada
Ao jardim da vida
sábado, 25 de outubro de 2008
De sereno e prata

Todas as músicas eu fiz para você
Todas as luas que vivi são tuas
As lágrimas derramadas foram todas
A ausência do calor das mãos tuas
Nuas sobre o dorso de meu ombro
Vestido de sereno e prata
E o lampejo de um desejo que se fez em mim
Antes no passado, uma vez no presente
Quiçá em futuro
Era a busca da consagração ao lado teu
O desabrochar de meu corpo
A dor pela perda do outro
As noites frias insones
Meu coração é teu cânone
Minha inspiração, toda ela, eu dedico a ti
Agora sei que te amei
Desde a primeira vez
Mas você ainda não era meu
Precisava seguir mais um pouco
Agora vivo de esperar
O beijo terno
e a vontade então revelada
E enfim serei desvelada
Em cuidar do meu verdadeiro amor
Nas cidades por onde andei
E da humanidade que sorvi
Do vinho degustado
Do pôr-do-sol alaranjado
Sei, tudo que de bom vivi
Era para me preparar
para o tão esperado encontro
Merecer teu sentimento
Quem me dera!
Meu contentamento
Teu sorriso e o meu
Encontro e sintonia
Amor, fina iguaria
O vento em meus cabelos anelados
O gelo na boca em uma tarde de sol
O céu azul mais vívido
O balançar de uma rede em final de tarde
O banal e o trivial ao lado teu
Tudo enfim fará sentido
Quando então você disser a mim
Sou seu.
Silêncio no teu coração
Hoje acordei com vontade de te ver/De te ouvir/De algo saber/Mas em vão/
Tudo era silêncio no teu coração/Sem você/É a mais pura inanição/Cadê você?
Sem notícias não pode ser, não dá, não dá...
Tudo era silêncio no teu coração/Sem você/É a mais pura inanição/Cadê você?
Sem notícias não pode ser, não dá, não dá...
Madrugadas insanas parte 2
A menina depois de um dia árduo de trabalho, incluindo um engarrafamento resolve assistir a um dvd na tv. Ficaria quieta pensava ela. Contudo, suas amigas telefonaram, animando-a a sair. E ela se divertiu. Ela voltou e pluft dormiu.
P.s: Nem sempre acontece algo mirabolante, ora, ora.
P.s: Nem sempre acontece algo mirabolante, ora, ora.
Poesia da noite
Na cidade iluminada
Vestida e arrumada
sigo meu caminho
A lua prateada
Assiste a desfilada
de carrões e mulherões
e eu ali no canto
vou seguindo de figurante
a tão esdrúxulo cortejo noturno
na calada da noite
onde todos os gatos são pardos
sigo eu procurando minha tigela de leite.
Vestida e arrumada
sigo meu caminho
A lua prateada
Assiste a desfilada
de carrões e mulherões
e eu ali no canto
vou seguindo de figurante
a tão esdrúxulo cortejo noturno
na calada da noite
onde todos os gatos são pardos
sigo eu procurando minha tigela de leite.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Esses dias
Esses dias tenho andado com um sorriso no rosto. As pessoas têm notado que algo há de novo
Nem eu sei explicar o quê. É uma saudade que me dá. É, tua atenção é o que há. Engraçado esse novo sentimento. Eu pensei que aqui só tinha sofrimento. Já andava meio condenada pensando que era o fim da estrada. Mas que nada a vida surpreende. Veja o que ela fez com a gente. Hoje estamos frente a frente. Homem e Mulher. Eu e você. Tenho medo ainda sim. Mas eu prefiro te trilhar do que ficar aqui. Parada, sem nada, estagnada.
(22.10.08)
Nem eu sei explicar o quê. É uma saudade que me dá. É, tua atenção é o que há. Engraçado esse novo sentimento. Eu pensei que aqui só tinha sofrimento. Já andava meio condenada pensando que era o fim da estrada. Mas que nada a vida surpreende. Veja o que ela fez com a gente. Hoje estamos frente a frente. Homem e Mulher. Eu e você. Tenho medo ainda sim. Mas eu prefiro te trilhar do que ficar aqui. Parada, sem nada, estagnada.
(22.10.08)
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Madrugadas insanas - Parte 1
Ela foi ao bar da moda ver se encontrava novidades. Tudo igual. Garotas siliconadas, plastificadas. Rapazes sarados. Banda. Escurinho. Risadas exaltadas. Um impiedoso cheiro de cigarro. A amiga meio bebinha decepcionada pelo fora da semana passada pede para ir embora, já que o objeto de desejo insistia em desfilar com uma baranguinha, mas 'socielity'. Mudaram o bar da moda pelo local alternativo. Ao chegar lá um diálogo meio estranho com o porteiro que também se fez depois de 'deejay'. O bar molhado do suor de tanta bebida era um ponto para sacar o movimento dos espaços. Música rolando em duas salas, com um chão que sempre achei está prestes a cair e faz anos não cai. O pessoal mais de jeans, camisetão e barbicha. Ae brow! A menina da sociedade tenta mostrar que está inteirada com a galera. Está é interessada nos garotos baixa renda e bonitinhos. A bebinha recebe uma ligação precisa ir urgenteeeeeee. Uma das meninas elogia um menino. Lá, ele é o rei, cercado de meninas de roupas brilhosas descoladas, mas as meninas de lá é que mandam no pedaço e sabem como agradar os garotos daquele território. Fim de noite. Fim de festa. Despeço-me como observadora desta madrugada insana.
domingo, 12 de outubro de 2008
Cuide de mim
Não me deixe esquecer
De quem sou por favor
Não me deixe perder
A ternura com que existo
Não me deixa fenecer
Nesse mundo de brutos
Não me deixe mais só
De quem sou por favor
Não me deixe perder
A ternura com que existo
Não me deixa fenecer
Nesse mundo de brutos
Não me deixe mais só
O Homem e a Mulher perfeitos
Recebi a proposta de uma pessoa bastante próxima em escrever uma lista com os atributos do homem que considero perfeito, assim poderia secretamente pedir a Deus por ele e melhor ainda quando estivesse por pura carência mesmo me envolvendo com o cara errado, bastava vupt consultar a lista e lá estaria a verdade crua, o candidato não era o homem perfeito. E não me venha com o papo de que enquanto o homem certo não vem vamos nos divertindo com os errados porque isso não é verdade depois de uma certa idade. Daí, comecei a lista com os atributos mais óbvios de uma lista desta natureza: inteligência, gentileza....e depois comecei a relativizar: pode ser bonito ou simpático, pode ser alto ou da mesma altura; por fim, vi que estava dificílimo. O ideal sempre é difícil. Cheguei à conclusão de que o homem perfeito precisaria ter apenas um atributo: perfeição! E, portanto, inatingível! E a mulher perfeita, bem, essa precisa apenas nunca ter feito uma lista dessas.
Acho que vou fazer a lista do homem normal mesmo.
Acho que vou fazer a lista do homem normal mesmo.
domingo, 5 de outubro de 2008
Pérolas de João - Poesia
Em 04.10.08. João Vitor (6 anos) me viu compenetrada no computador e perguntou. - O que você faz mamãe? Eu respondi: - Estou escrevendo poesias. Ele disse: - Eu quero também. Escreve para mim o que vou dizer para você. Eu obedeci. E ele ditou de um só folêgo, sem modificações.
Minha flor bela que encontro no céu
Minha flor da lua
Você é tão preciosa
Minha maravilhosa flor do dia
Que nasce da semente
Uma pétala de rosa é o que é mais belo no mundo
A flor é tão cheirosa
É a pétala do luar que brilha sobre os campos dos lagos
Minha doce querida e melhor namorada
Minha doce flor de chocolate
Minha, meu amor Bia
Minha flor bela que encontro no céu
Minha flor da lua
Você é tão preciosa
Minha maravilhosa flor do dia
Que nasce da semente
Uma pétala de rosa é o que é mais belo no mundo
A flor é tão cheirosa
É a pétala do luar que brilha sobre os campos dos lagos
Minha doce querida e melhor namorada
Minha doce flor de chocolate
Minha, meu amor Bia
Aqui por dentro
Ando sozinha pelas ruas
Só para passar o tempo
E passam os carros
Passa o vento
Só não passa a vontade
De ter aqui por dentro
(29.09.08)
Só para passar o tempo
E passam os carros
Passa o vento
Só não passa a vontade
De ter aqui por dentro
(29.09.08)
Estação
Se eu sonho tenho medo de não mais acordar
Se acordada fico tenho que dormir
Não dá, não dá
Em qualquer sintonia só dá você, só dá você
Até que outra estação venha eu sintonizar
(29.09.08)
Se acordada fico tenho que dormir
Não dá, não dá
Em qualquer sintonia só dá você, só dá você
Até que outra estação venha eu sintonizar
(29.09.08)
De Beijos
Beijo ao pé da árvore
Beijo na festinha colegial
Beijo no festival
Beijo após o jantar
Beijo após o reconhecimento do olhar
Beijo na chuva
Beijo que já nem me lembro
Beijo escondido
Beijo romântico
Beijo roubado no carro
Beijo sexual
Beijo após a música
Beijo, beijo e beijo
O quase beijo
Beijo em bocas
Vozes roucas
Estórias loucas
Vontade trôpega
Errante porque não te conheço ainda
Beijo na festinha colegial
Beijo no festival
Beijo após o jantar
Beijo após o reconhecimento do olhar
Beijo na chuva
Beijo que já nem me lembro
Beijo escondido
Beijo romântico
Beijo roubado no carro
Beijo sexual
Beijo após a música
Beijo, beijo e beijo
O quase beijo
Beijo em bocas
Vozes roucas
Estórias loucas
Vontade trôpega
Errante porque não te conheço ainda
Garoto mimado
Todo mal acostumado
Pensa que pode ter
Do ocidente ao oriente
A vida não é assim
É um pouco mais do que isso
Mas nunca pensei fosse te ver
Perder teu juízo
(22.12.07)
Pensa que pode ter
Do ocidente ao oriente
A vida não é assim
É um pouco mais do que isso
Mas nunca pensei fosse te ver
Perder teu juízo
(22.12.07)
sábado, 4 de outubro de 2008
Em cada
Em cada esquina em cada gesto
Em cada sorriso em cada protesto
Em cada boca em cada olhar
Em cada momento vivo para te amar
(29.09.08)
Em cada sorriso em cada protesto
Em cada boca em cada olhar
Em cada momento vivo para te amar
(29.09.08)
Humanidade zumbi
No mundo real que é duro e difícil
O nascer do sol passa sem ser visto pela humanidade zumbi
A pressa tomou conta de tudo e não há mais tempo para conhecer um ao outro
O especial é tão raro que às pessoas esqueceram de procurá-lo
Mais um pouco vão esquecer que ele existe
E eu aqui, presa nesse mundo real vivo como em um mundo paralelo
Sentindo de outro jeito a mesma experiência do mundo
Onde está você? Perdido que nem eu nesse caldo de almas humanas?
Encontre-me, por favor, pois eu já começo a esquecer de procurá-lo
(27.09.08)
O nascer do sol passa sem ser visto pela humanidade zumbi
A pressa tomou conta de tudo e não há mais tempo para conhecer um ao outro
O especial é tão raro que às pessoas esqueceram de procurá-lo
Mais um pouco vão esquecer que ele existe
E eu aqui, presa nesse mundo real vivo como em um mundo paralelo
Sentindo de outro jeito a mesma experiência do mundo
Onde está você? Perdido que nem eu nesse caldo de almas humanas?
Encontre-me, por favor, pois eu já começo a esquecer de procurá-lo
(27.09.08)
Inversão
O grande amor que tive foi o amor não realizado por aquele homem de gestos mais cuidadosos, delicado ele sempre recusou o meu amor. Minha energia masculina não me permitiu esquecer o sorriso feminino dele. Ele que sempre amou o igual, sentia o não convencional. E eu correspondia. Que fina ironia. Almas independem do sexo em que vieram. Já devia ele saber o que sei e por amor aceitei.
(27.09.08)
(27.09.08)
Quase beijo
É um quase beijo
Tem o sabor do desejo
Um quase beijo
Remete a uma vontade latente
Coisa ardente que me queima toda
E insiste em incendiar
(02.09.08)
Tem o sabor do desejo
Um quase beijo
Remete a uma vontade latente
Coisa ardente que me queima toda
E insiste em incendiar
(02.09.08)
Carta
Belém, 27 de setembro de 2008.
Meu adorado,
A vida tem dessas coisas surpreende sempre
E eu aqui sigo de repetir teu sorriso em minha mente
Perguntaste se eu conseguia adivinhar os motivos da tua distância
Agora sei é porque já gostas de mim que hesitas
Tens medo de que teu passado te condene
Mas saiba meu singelo amor, o sentimento que te dedico transcende
A lógica banal da sociedade
Já te amo e o que eu sinto comigo eu carrego
Vivo eu de imaginação
Se tivesse ao menos um beijo seria o êxtase
Mas como não tenho amo-te mesmo que a mim só me reste o tormento
Estou em um caminho sem volta e não penso em gritar
Já me conformei com esse amor não convencional
Eu sei que um dia as águas desse lago irão se acalmar
Eu sei também que você sabe que nossas almas se olharam e se reconheceram
E o amor veio e a ele renegas
Surpreendemente, tu, que amas o igual
Esqueceste que o amor independe de sexo
Ele nos pega desprevenidos na virada da esquina
Amor de almas
Hoje tu és homem, eu mulher
E eu te aceito. Aceita-me.
II
Deixa eu cuidar de ti
Fazer-te sorrir mais
Recostar minha cabeça no teu ombro
Vamos inverter tudo
Misturar as energias
Viver o sublime sem se culpar
Procura-me
Telefona-me
Sem censura, pois eu já sei
O que eu quero é te amar
Deixa eu te fazer feliz
Não deixa mais eu me humilhar
Sinto, sem ti, vou definhar
Meu adorado,
A vida tem dessas coisas surpreende sempre
E eu aqui sigo de repetir teu sorriso em minha mente
Perguntaste se eu conseguia adivinhar os motivos da tua distância
Agora sei é porque já gostas de mim que hesitas
Tens medo de que teu passado te condene
Mas saiba meu singelo amor, o sentimento que te dedico transcende
A lógica banal da sociedade
Já te amo e o que eu sinto comigo eu carrego
Vivo eu de imaginação
Se tivesse ao menos um beijo seria o êxtase
Mas como não tenho amo-te mesmo que a mim só me reste o tormento
Estou em um caminho sem volta e não penso em gritar
Já me conformei com esse amor não convencional
Eu sei que um dia as águas desse lago irão se acalmar
Eu sei também que você sabe que nossas almas se olharam e se reconheceram
E o amor veio e a ele renegas
Surpreendemente, tu, que amas o igual
Esqueceste que o amor independe de sexo
Ele nos pega desprevenidos na virada da esquina
Amor de almas
Hoje tu és homem, eu mulher
E eu te aceito. Aceita-me.
II
Deixa eu cuidar de ti
Fazer-te sorrir mais
Recostar minha cabeça no teu ombro
Vamos inverter tudo
Misturar as energias
Viver o sublime sem se culpar
Procura-me
Telefona-me
Sem censura, pois eu já sei
O que eu quero é te amar
Deixa eu te fazer feliz
Não deixa mais eu me humilhar
Sinto, sem ti, vou definhar
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Bom-dia
Bom-dia/ que lindo dia/que se anuncia/ que alegria 2x
Uma amada sintonia encontrar tua carinha a fitar os olhos meus
Bom-dia 3x
Uma amada sintonia encontrar tua carinha a fitar os olhos meus
Bom-dia 3x
Dia do infinito
Hoje é o dia do infinito/E nesse momento singular eu te espero, te espero/Hoje é o dia em que o sol e as estrelas conspiram por um beijo/Um singelo beijo que possa selar nosso amor/Torturei-me dias a fio a pensar porque não foi/Aquele beijo um simples beijo que não se realizou/Mas tudo tem sua hora e a nossa é chegada agora especialmente nesse dia do infinito/Que seja duradouro nosso sentimento tão belo quanto ele já é/ e que Deus derrame suas bençãos /Hoje é o dia do infinito, de amor porque espero aqui sentado pela minha princesinha/Ela que vem em passos comedidos oferecer-me a fina flor de seu afeto
Avalanche
Quem disse, mundos diferentes não se tocam
Nunca viu o encontro das águas do oceano e do rio
Quem disse, nosso amor é impossível
Esse alguém mentiu
E nunca sentiu
Quem disse que vou desistir fácil assim de ti
É porque nunca me viu
Não sabe do que sou capaz por um grande amor
E esse é avalanche no meu coração
Tomou de conta de mim toda essa sensação
E eu não vivo mais
Não posso mais sem ti
Meu amor
Meu amor ....
Nunca viu o encontro das águas do oceano e do rio
Quem disse, nosso amor é impossível
Esse alguém mentiu
E nunca sentiu
Quem disse que vou desistir fácil assim de ti
É porque nunca me viu
Não sabe do que sou capaz por um grande amor
E esse é avalanche no meu coração
Tomou de conta de mim toda essa sensação
E eu não vivo mais
Não posso mais sem ti
Meu amor
Meu amor ....
Para me fazer mulher
De que me adianta saber falar bonito/De que me adianta ter consciência do que digo/
De que me vale tudo que tenho/Se o que mais quero é o teu sorriso que venero e não tenho/Do lado da cama, tem um lugar e ele está vazio/À espera de alguém /e você quem é?/Vem logo meu bem/Vem logo, com pressa para me fazer mulher/Já não quero mais adiar/
Tanto sentimento/Já não posso mais esperar/Não aguento mais esse tormento/Preciso me realizar/De novo e só vou ter paz ao teu lado.
De que me vale tudo que tenho/Se o que mais quero é o teu sorriso que venero e não tenho/Do lado da cama, tem um lugar e ele está vazio/À espera de alguém /e você quem é?/Vem logo meu bem/Vem logo, com pressa para me fazer mulher/Já não quero mais adiar/
Tanto sentimento/Já não posso mais esperar/Não aguento mais esse tormento/Preciso me realizar/De novo e só vou ter paz ao teu lado.
Teu umbigo
Tudo é muito fofo/ Tudo é muito lindo/Só não é melhor / Porque não te tenho comigo/Só pensas no teu umbigo.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Desabafo de uma platônica compulsiva frustrada
É o seguinte. Não pensem nem por um segundo em tentar voltar à adolescência ladeados por uma sensação de algo platônico, um sorriso que flutua e arrebata. Porque cega, sim, cega mais do que farol de milha na pista contrária. Isso é lindo em filme,em letra de música, em poesia....Poxa! Na vida é doído e ponto final. Já estou cansada de repetir: infeliz no amor, feliz na poesia, quem diria, quem diria...
Tenho a ti imaginação
Estou parada naquele rosto de vidro
Sou consumida pela repetição daquele sorriso
Como posso viver de tão pouco?
Sorriso de uma promessa de um mundo de sonhos
Ainda bem tenho-te imaginação
Sou consumida pela repetição daquele sorriso
Como posso viver de tão pouco?
Sorriso de uma promessa de um mundo de sonhos
Ainda bem tenho-te imaginação
Intensa solidão
Nesta noite que os grilos ainda cantam
Pergunto-me por que ele não quis meu beijo?
Desprezou-me o sentimento
Nesta noite em que a vida murmura agora
Grita o meu peito de saudade
De um futuro que nunca chegou
Viver é uma arte difícil
Esperei nele ajuda para meu caminhar
Encontrei o vazio frio da noite
Intensa solidão
Pergunto-me por que ele não quis meu beijo?
Desprezou-me o sentimento
Nesta noite em que a vida murmura agora
Grita o meu peito de saudade
De um futuro que nunca chegou
Viver é uma arte difícil
Esperei nele ajuda para meu caminhar
Encontrei o vazio frio da noite
Intensa solidão
Espelho invertido
Neste mundo em que tudo está invertido
Enxergam-me também ao contrário
Eu que sou luz
Ao me veres só margeias a escuridão
Enxergam-me também ao contrário
Eu que sou luz
Ao me veres só margeias a escuridão
Injustiça
Injustiça querer-te tanto assim
E nem dares conta de mim
Injustiça tentar ser apenas eu
E com isso incomodar aos outros
Injustiça não me deixarem fazer justiça
E nem dares conta de mim
Injustiça tentar ser apenas eu
E com isso incomodar aos outros
Injustiça não me deixarem fazer justiça
domingo, 7 de setembro de 2008
Paixão matutina
(28.08.07)
De manhãzinha ainda sonho
Que você vem em mil beijinhos
Para me acordar
E o meu corpo bem quente
Do torpor da noite ausente
Recebe a ti, enquanto nossas coxas
Da saudade premente se entrelaçam
Em carícias somente delas conhecidas
Nossas bocas tentam se encontrar
Mas o pulsar de nossos corpos
Torna tal tarefa se não difícil
Quase impossível
Sofreguidão
Querer-te tanto assim
Tem nome
é paixão
De manhãzinha ainda sonho
Que você vem em mil beijinhos
Para me acordar
E o meu corpo bem quente
Do torpor da noite ausente
Recebe a ti, enquanto nossas coxas
Da saudade premente se entrelaçam
Em carícias somente delas conhecidas
Nossas bocas tentam se encontrar
Mas o pulsar de nossos corpos
Torna tal tarefa se não difícil
Quase impossível
Sofreguidão
Querer-te tanto assim
Tem nome
é paixão
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Para os teus pés

Para um amigo pássaro, voa, voa por um par de pés bonitos.
Pés de um dia
Pés de uma vida
Pés que levam a ti querida
Pés delicados
Macios como uma pluma
Pés que torturam
Incendeiam meus desejos
Pés que pisam
Pés que anunciam
Toda a beleza do teu ser
Pés que palmilham
Os caminhos do meu corpo
E do meu, por ti, querer
Vivo, inspiro e respiro
Para os teus pés
(26.08.08)
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Moçoila
E ela linda moçoila toda encantada em seu vestido de chita à espera do amado.
Feliz, cantarolava músicas de outrora e o seu namorado não chegava. Só demorava.
E o sol foi fazendo sua curva no horizonte e foi se despedindo dando passagem à noite.
E ela prateada e faceira a tudo fez-se notar. Os pássaros foram dormir e os morcegos, morcegar.
Ela pensou que ele podia estar ocupado, quem sabe à noite, então, veria o seu amado, mas a lua foi fazendo sua curva no horizonte e foi se despedindo dando passagem ao novo dia.
E assim, na linha do céu, o sol e a lua passeavam, dias e noites seguidas, anos a fio, em sucessão infinda.
E a moçoila linda agora toda emarfanhada continuava em seu vestido de chita toda esfiapada, tudo passava, tudo se ia, só não se acabava o encantamento daquela que já foi um dia uma menina.
Feliz, cantarolava músicas de outrora e o seu namorado não chegava. Só demorava.
E o sol foi fazendo sua curva no horizonte e foi se despedindo dando passagem à noite.
E ela prateada e faceira a tudo fez-se notar. Os pássaros foram dormir e os morcegos, morcegar.
Ela pensou que ele podia estar ocupado, quem sabe à noite, então, veria o seu amado, mas a lua foi fazendo sua curva no horizonte e foi se despedindo dando passagem ao novo dia.
E assim, na linha do céu, o sol e a lua passeavam, dias e noites seguidas, anos a fio, em sucessão infinda.
E a moçoila linda agora toda emarfanhada continuava em seu vestido de chita toda esfiapada, tudo passava, tudo se ia, só não se acabava o encantamento daquela que já foi um dia uma menina.
O sorriso
Era uma vez, existiu um sorriso. Um sorriso perfeito, desses que sorria e se enchia todo, tanto, tanto, que se espalhava pelo rosto. Era tão lindo, tão singelo, tão meigo, tanto tudo de tudo de bom, que o rosto onde morava o sorriso chegava a desfocar porque quando o sorriso chegava só dava ele, era só ele, as atenções eram todas para ele. Um sorriso assim, coisa rara. Não dizia nada, só sorria. Um dia o sorriso quis se consertar. Pensava que ainda não era perfeito. Colocou um aparelho engraçado, desses com nome difícil. Ah! Já sei! O R T O D Ô N T I C O. E lá foi ele, todo aparelhado. Mas sabe de uma coisa? Continuou lindo, sim, lindo. Porque teve a graciosidade de colocar umas borrachinhas azuis. Era um sorriso adolescente agora. E a adolescência lembra tanta coisa boa! Sorrisos e beijinhos, sorrisos nervosos, sorrisos tímidos. E eu, assim, encantada por aquele sorriso, dei o meu sorriso decidido para ele, ofertei o meu sorriso apaixonado, o meu sorriso crente, o meu sorriso guardado e casto. O sorriso que fez então? Fez que não era com ele, seguiu sorrindo como se nada tivesse acontecido. Cínico!
Parada de ônibus
O que faço com essa droga de sentimento se você fez sinal, desceu e não me disse nada?
Houve um dia
Houve um dia em que os homens voavam
Houve um dia em que os homens cantavam
Houve um dia, sereno dia
Em que só havia a harmonia
Houve um dia em que te amei
Houve um dia em que você me amou
Houve um dia em que havia alegria
Houve um dia....
Houve um dia em que os homens cantavam
Houve um dia, sereno dia
Em que só havia a harmonia
Houve um dia em que te amei
Houve um dia em que você me amou
Houve um dia em que havia alegria
Houve um dia....
DesconSertada solidão
No meu mundo tão simples
Penso em você
Nas coisas mais simples
Vejo você
Não preciso de mais nada
Só a tua estrada
Quero te abraçar meu terno amor
Por que não me ligou?
Por que você se afastou?
Deixou-me aqui tão só
Perdida, renegada
Ao vento das palavras
A uma desconsertada
Solidão
E o vazio que agora sinto
É tal como o absinto
Embriaga e me estraga
Toda por dentro
Por que não me ligou?
Por que você se afastou?
Deixou-me aqui tão só
DesconSertada solidão
Não tenho mais luz
Nada mais me seduz
Perdida, renegada
Toda abandonada
Igual aquela foto
[Velha e rasgada
De um dia, um momento feliz
Que se foi, que se foi, que se foi....
Penso em você
Nas coisas mais simples
Vejo você
Não preciso de mais nada
Só a tua estrada
Quero te abraçar meu terno amor
Por que não me ligou?
Por que você se afastou?
Deixou-me aqui tão só
Perdida, renegada
Ao vento das palavras
A uma desconsertada
Solidão
E o vazio que agora sinto
É tal como o absinto
Embriaga e me estraga
Toda por dentro
Por que não me ligou?
Por que você se afastou?
Deixou-me aqui tão só
DesconSertada solidão
Não tenho mais luz
Nada mais me seduz
Perdida, renegada
Toda abandonada
Igual aquela foto
[Velha e rasgada
De um dia, um momento feliz
Que se foi, que se foi, que se foi....
Da flor branca à alma

Flor branquinha vem e me conta
Como você é tão tranqüila?
Passarinho vem e me diz
Por que o vento não te derruba?
Água vem e me fala
Por que não chora na vala?
Por que só vem e lava
A lágrima que insiste em cair?
Céu azul de manhã
Está aí para me dizer
Que tudo, mas tudo se renova
E disso ainda é prova, o meu coração
Que continua a bater por ti
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Tempestade?
Hoje fez sol no meu coração
E assim não escutei o trovão
Pensei que o dia era quente
Porque só pensei na gente
E não vi a chuva cair
Água rolar
Rua inundar
Nada
E assim não escutei o trovão
Pensei que o dia era quente
Porque só pensei na gente
E não vi a chuva cair
Água rolar
Rua inundar
Nada
sábado, 23 de agosto de 2008
Hálitos quentes
Nesses dias em que ando tão sozinha
Não tenho forças para me concentrar
Em nada mais que este grande amor
Que se assenhoreou de mim
Pensei podia resistir e deixar passar
Mas teu sorriso vem a minha mente sempre
Um fantasma enquanto eu não o realizar
Um tipo de nova obsessão
Preciso do teu doce beijo
No teu mundo que me é tão precioso e que desejo
Peço-te, então, como prova de minha devoção
Um simples e casto encontro de hálitos quentes
Não tenho forças para me concentrar
Em nada mais que este grande amor
Que se assenhoreou de mim
Pensei podia resistir e deixar passar
Mas teu sorriso vem a minha mente sempre
Um fantasma enquanto eu não o realizar
Um tipo de nova obsessão
Preciso do teu doce beijo
No teu mundo que me é tão precioso e que desejo
Peço-te, então, como prova de minha devoção
Um simples e casto encontro de hálitos quentes
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Amor platônico
É algo tão forte que veio e me domina
Gira tudo, gira o estômago, gira o corpo
O passar das horas perde-se no eco do tempo
E o tempo passa a ser medido em suspiros
Cada suspiro vem de um possível encontro
Minha nova medida de vida
Viver de imaginar teu mundo
Em um laço confortável e natural
Amo-te já e nem te vejo ou te beijo
Imagina quando puder, então, tocar sua mão?
Gira tudo, gira o estômago, gira o corpo
O passar das horas perde-se no eco do tempo
E o tempo passa a ser medido em suspiros
Cada suspiro vem de um possível encontro
Minha nova medida de vida
Viver de imaginar teu mundo
Em um laço confortável e natural
Amo-te já e nem te vejo ou te beijo
Imagina quando puder, então, tocar sua mão?
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Flutuar para sempre

Sonhei com você esta noite estavas lá ao meu lado
E sorrias o sorriso dos enamorados a fitar-me com cuidado
Desejavas desnudar minha formosura e fazer-me mulher
Mulher plena de sexo e amor, não mulher utensílio, mulher viva.
Eu devolvia o sorriso, pois não poderia ser diferente
A sensação que invadia-me era a de completude
Uma felicidade leve e perene confirmada no teu olhar-porto-seguro
Não queria mais acordar, queria permanecer lá para sempre, flutuar.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Tanto, tanto, tanto.

E, eu ainda espero que em um rompante de um sonho
Surjas na minha frente casta e imaculada
E, sejas minha, enfim, para sempre sem entraves
Que os nossos olhos possam, então, fitar sem pressa
E, eu que acalento tantos sonhos quero apenas realizar um
O de ser para sempre teu amado e poder repousar
Meu rosto no colo teu e ouvir o trinado dos pássaros
E, feliz estar no passar das horas no lugar mais especial
E, ao sentir tua respiração cadenciar a minha
Pelo compasso do teu coração, ajustar o meu
E, sem mais lamúrias tratar de ser feliz
Do lado daquela a quem amo tanto, tanto, tanto.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Hermafrodita

(28.08.07)
Hoje me perguntaram
Para quem é aquela música
Tão bela
E eu disse
Não sei dizer
Hermafrodita
Um dia eu hei de ser
E eu que me separei
De mim mesma
Para poder
Ver-me melhor
Vou quedar apaixonada
Pela nova moça que conheço
A ninfa salmácis
E em um riso singelo
E um abraço caloroso
Eis que me encontro de novo
Presa naquele beijo eterno
E antes cindida
Refundida
Sigo pela estrada
Mais uma vez
Completa
De uma nova parte
Que surge no agora
De mim mesma
Uma nova face
Novo enlace
Ah! Se os deuses falassem!
Tentação monitorada
(28.08.07)
Sai de mim
Tentação
Que insiste
Quando vejo
Estou a te esperar
Debruçada na janela
Às vezes me pego
E me recupero
Bem ao lado do telefone
Não sei
É um tormento
Passar o dia em sofrimento
A me monitorar
Preciso contra mim lutar
Banir essa louca tentação
De grudar em ti meu coração
Sai de mim
Tentação
Que insiste
Quando vejo
Estou a te esperar
Debruçada na janela
Às vezes me pego
E me recupero
Bem ao lado do telefone
Não sei
É um tormento
Passar o dia em sofrimento
A me monitorar
Preciso contra mim lutar
Banir essa louca tentação
De grudar em ti meu coração
Sempre diferentes
(28.08.07)
Homem e mulher
Disse-me alguém
Sempre diferentes
É verdade
Tão simples assim
Por que complicamos tudo?
Homem e mulher
Disse-me alguém
Sempre diferentes
É verdade
Tão simples assim
Por que complicamos tudo?
Tá doendo mais
Tá doendo mais
que perder um amor
Tá doendo mais
E que dor
Tá doendo mais
que eu pensei
Tá doendo mais
sem você
Tá doendo mais
sem futuro
Tá doendo mais
Tudo escuro
Tá doendo mais
Tá doendo demais
Tá doendo como jamais
que perder um amor
Tá doendo mais
E que dor
Tá doendo mais
que eu pensei
Tá doendo mais
sem você
Tá doendo mais
sem futuro
Tá doendo mais
Tudo escuro
Tá doendo mais
Tá doendo demais
Tá doendo como jamais
No mundo dos adultos
No mundo dos adultos
Tudo é meio complicado
Às vezes o que era certo
É o errado
Pensei que podia sorrir
Para sempre
Mas até o sol se põe
Pensei que os amigos
Eram fiéis até na chuva
Mas nem sempre é assim
Todos humanos
Tentamos aprender e erramos
Nem sempre usamos botas ou cachecol
Às vezes de chinelas
Somos surpreendidos
Pelo vendaval da mudança
Que mudança!
Amizade é lealdade
Não é à toa
Rima com a felicidade
Mas hoje descobri
Rima com saudade
[também
No mundo dos adultos
Triste estou
Minha amizade acabou
Nada dá direito
Nada
De falar minhas intimidades por aí
Ou de fazer juízo de mim
Nada
Nada
Nada
Nada
Nada
Pensei em guardar esse segredo porque te amo tanto
Mas por te amar te digo: ouve o meu pranto
Nada vai mudar e eu que pensei...podia não chorar, que nada.
Não te preocupa. Vou ficar calada, honrando o nada que em mim restou.
Tudo é meio complicado
Às vezes o que era certo
É o errado
Pensei que podia sorrir
Para sempre
Mas até o sol se põe
Pensei que os amigos
Eram fiéis até na chuva
Mas nem sempre é assim
Todos humanos
Tentamos aprender e erramos
Nem sempre usamos botas ou cachecol
Às vezes de chinelas
Somos surpreendidos
Pelo vendaval da mudança
Que mudança!
Amizade é lealdade
Não é à toa
Rima com a felicidade
Mas hoje descobri
Rima com saudade
[também
No mundo dos adultos
Triste estou
Minha amizade acabou
Nada dá direito
Nada
De falar minhas intimidades por aí
Ou de fazer juízo de mim
Nada
Nada
Nada
Nada
Nada
Pensei em guardar esse segredo porque te amo tanto
Mas por te amar te digo: ouve o meu pranto
Nada vai mudar e eu que pensei...podia não chorar, que nada.
Não te preocupa. Vou ficar calada, honrando o nada que em mim restou.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Pérolas de João - Direito das gerações
João está com quase sete anos e já tentou de todas as formas ganhar um irmão ou irmã. Aliás, quando esse menino entra em campanha por alguma coisa é quase impossível que não consiga o que quer. Mas, infelizmente nessa, ele não tem saído vitorioso. Após, muito tentar, silenciou. Ou pelo menos parecia ter silenciado, até que soube que a amiga de sua mãe estava grávida e que, portanto, sua amiguinha estava esperando uma irmã ou irmão. Que mundo injusto pensou ele. E retornou à campanha com força total. Em pleno café da manhã. Ele pede já ciente da resposta: - Mamãe, me dá um irmão?! Silêncio. Ele repete: Mamãe me dá um irmão?! E como não houvesse afirmação. Ele me vem com essa: - Mas que injustiça!!!! Se você não se preocupa comigo, pelo menos pense que meu filho não vai ter tios!!! E eu fiquei ali 'boquiaberta' pensando em como eu a essa altura já estava prejudicando o direito das próximas gerações. Esse garoto realmente tem argumento.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
A volta do menino
O teu sorriso em um breve momento
Que se eterniza em minha mente
Não consigo parar de me lembrar
Um pequeno momento da eternidade
Alegria conversar contigo
Saber que existe mágica enfim
Ela que te trouxe a mim
Para me dar a certeza de tua existência
Amado amigo viva bem
Em qual quadrante esteja
A fazer o que tem que ser feito
Dia após dia
E a menina que não acreditava mais
Sorriu
E o menino em ti voltou
(02.07.08)
Que se eterniza em minha mente
Não consigo parar de me lembrar
Um pequeno momento da eternidade
Alegria conversar contigo
Saber que existe mágica enfim
Ela que te trouxe a mim
Para me dar a certeza de tua existência
Amado amigo viva bem
Em qual quadrante esteja
A fazer o que tem que ser feito
Dia após dia
E a menina que não acreditava mais
Sorriu
E o menino em ti voltou
(02.07.08)
quarta-feira, 9 de julho de 2008
A seta
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Pérolas de João - em vídeo
Diretor, ator e produtor: João Vitor - 6 anos - Uma figurinha rara.
Gravação: 04 07 08
Locações: Quarto do João.
Câmera: Marta Adriana
Heroína: Marta Adriana
Roteirista: João e Marta Adriana
Cenografia: Mãe do João
Figurino: Mãe do João
Efeitos especiais: João Vitor
Patrocínio: Mãe do João, hehehee
Filmado em Sony Cybershot 7.2. DSC W-120
Sou a lente do amor
Conselho do poeta
A todos vocês que vivem um grande amor
O poeta tem uma coisa simples a dizer
Não deixe que dela se esqueça teu coração
Não deixe que ela grite, apenas a cale com um beijo
Ou um lindo sorriso e quando mesmo assim não der
Um abraço talvez dê jeito
Porque o poeta sabe que é doído viver sem juízo
Sem musa, só por libido
Não tem graça, é tempo perdido
(03.07.08)
O poeta tem uma coisa simples a dizer
Não deixe que dela se esqueça teu coração
Não deixe que ela grite, apenas a cale com um beijo
Ou um lindo sorriso e quando mesmo assim não der
Um abraço talvez dê jeito
Porque o poeta sabe que é doído viver sem juízo
Sem musa, só por libido
Não tem graça, é tempo perdido
(03.07.08)
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Smile-Kiss
Maybe just a little more/ And I can discover/ What you means to me/ Please/ I beg you to stay/ Just the moment/ For a single kiss/ Eternal and flame-kiss/ I’ve been thinking that is no way to get back what we’ve been lost/ I’m so confuse/ ´cause it’s the first time that everything is so clear and there is no way to stop the watch/ I’ve been thinking in a simple kiss. A smile- kiss with those two hugs that you gave me /I don’t want you to be scare but I’ve been scared by myself with a no single smile-kiss/ eternal and flame-kiss/ Sorry…I’ve been thinking….
sábado, 28 de junho de 2008
Um café, dois abraços e um adeus
Um café, dois abraços e um adeus.
Um café, dois abraços e um adeus.
Um café, dois abraços e um adeus.
Um café, dois abraços e um adeus.
Um café, dois abraços e um adeus.
Um café, dois abraços e um adeus.
Um café, dois abraços e um adeus?
Um café, dois abraços e um adeus.
Um café, dois abraços e um adeus.
Um café, dois abraços e um adeus.
Um café, dois abraços e um adeus.
Um café, dois abraços e um adeus.
Um café, dois abraços e um adeus?
Corpo prisão
Daqui não vejo as nuvens mais altas
Do mais puro algodão
Corpo prisão
Daqui não sinto o cheiro
Do meio do oceano
Corpo prisão
Não possa voar ao sabor do vento
Corpo prisão
Daqui não posso me locomover
Com a velocidade do pensamento
Corpo prisão
Não posso falar e ouvir em todos os idiomas
Como eu costumo fazer
Corpo prisão
Não posso tocar com o meu olhar
Corpo prisão
Por que aceito teu castigo?
Corpo prisão
Presa estou
Mas não posso esquecer que livre sou.
Do mais puro algodão
Corpo prisão
Daqui não sinto o cheiro
Do meio do oceano
Corpo prisão
Não possa voar ao sabor do vento
Corpo prisão
Daqui não posso me locomover
Com a velocidade do pensamento
Corpo prisão
Não posso falar e ouvir em todos os idiomas
Como eu costumo fazer
Corpo prisão
Não posso tocar com o meu olhar
Corpo prisão
Por que aceito teu castigo?
Corpo prisão
Presa estou
Mas não posso esquecer que livre sou.
Je pense à toi
À la fine lumière de la lune
Le battre dês ailes des derniers oiseaux
Qui cherchent une place à se coucher
Je pense à toi
Je pense à toi
Je ne peux pas dormir bien
Je ne peux pas fermer mes yeux
Sans savoir si tu m´aimes encore
Comme la premiere fois
Je pense à toi
Je pense à toi
Je veux crier
Beaucoup, à tout le monde
Partout que si tu m´aimes
Je pense à toi
Je pense à toi
Le battre dês ailes des derniers oiseaux
Qui cherchent une place à se coucher
Je pense à toi
Je pense à toi
Je ne peux pas dormir bien
Je ne peux pas fermer mes yeux
Sans savoir si tu m´aimes encore
Comme la premiere fois
Je pense à toi
Je pense à toi
Je veux crier
Beaucoup, à tout le monde
Partout que si tu m´aimes
Je pense à toi
Je pense à toi
terça-feira, 24 de junho de 2008
Últimos poemas de 02.04.08
No dia em que escrevi 42 poemas, ainda restam alguns, despejo-os todos os que ainda não declamei e os outros que já disse na seqüência da enfadonha aula a que pretendia crer assistia.
(02.04.08)
Preciso
Preciso me concentrar
Preciso me aprumar
Preciso me questionar
Preciso tanto te amar?
O amor está perto
O amor está perto posso senti-lo
Bafejando ar quente no vidro
O amor está perto posso senti-lo
Na virada da esquina
No amanhecer do novo dia
O amor está perto posso senti-lo
Beijando a cruz na prece matutina
Brisa anuncia a chegada tão querida
O amor está perto posso senti-lo
Na espreita
Na suspeita d´outro avassalador
E definitivo
Culpa do tempo
O tempo passa incólume
Lutamos contra ele
Gritamos
Berramos
E nada...Ele continua a passar
Será culpa dos minutos? Das horas?
Das horas e dos minutos??
Não, não. Dos segundos.
Definitivamente deles
Passam muito rápido
Não conseguimos nos apropriar
de tanta pressa!
Acalento
Quero dormir
Preciso de uma rede
Numa varanda
Para relaxar
Dormir e sonhar
E depois constatar
Que todo tempo
Você esteve a me olhar
Acalento.
Pede...pede
Meu coração pede um porto
Para atracar
Mas não encontra um consolar
Meu coração pede um ombro
Para descansar
Mas não encontro um aninhar
Meu coração pede seu corpo
Para amar
Mas não encontro paz no teu olhar
Minha (?) vontade (?)
Nas ruas
Vontade
Minha
Tua
Na casa
Vontade
Ausente
Na vida
Vontade
Presente
Um dia
Um dia vou ser a estrelinha mais tímida e dançarina que mamãe lua pode querer ter.
Pedrinhas
Pedrinhas coloridas
Rolando rua abaixo
Brincadeiras de moleques
Que gostosa corrida
Ufa! Fim da rua
Pena! Chegaram aos cacos
Pedido de gênio
Se eu pudesse falar com o gênio
Pedia para ele me dizer qual o pedido dele
Ele certamente me diria: - Quero uma lâmpada de fibra ótica!
Na minha frente
Na minha frente sentado estás, quem dera eu me transportasse para o teu colinho! Impossível! Temos um problema comportamental. A tua seriedade não permite. És sério e eu sisuda.
Minotauro
Tento te controlar
Mas não consigo
Invades-me com força
Aniquila meus ideais
Toma-me
És tu que me dominas
Minotauro chamo-te desejo
Vaga-lumes
Vaga-lumes tão pequenos
Venham iluminar
Meu caminhar
Já que por hora
Só posso andar
E de pouquinho
Quando eu crescer
E a trilha aumentar
Se ajuntem todos
Bem juntinhos
Para melhor me alumiar
Prova de amor
Se gostas tanto de mim, a ponto de virar a cidade para ver-me. Se abdicas do teu amado futebol para golear-me um beijo, se desobedeces o que é proibido só para ver-me, acalentar-me, acariciar-me, comigo bolinar. Por que não desces desta pose toda e grita para o mundo inteiro que me amas e pronto?!
Vidinha mansa
Se eu pudesse te tirava dessa tua vidinha mansa e dava-te o infinito trabalho de me contentar. Como sou eu insaciável, eu te esgotaria todinho, lamberia os beiços e ainda propalaria aos quatro ventos que não és páreo para minha cama de amores. Contudo, confesso-te não tenho anseios de enlaçar outrem. Se ajo assim é só para te tirar dessa tua vidinha mansa, já que sei, sobejamente sei que o amor que tens, a volúpia que encarnas é brasa por demais ardente, mesmo para mim que intensamente amo e sou braseiro em chamas quando meus olhos encontram os teus e minhas pernas não mais me obedecem ao simples constatar da presença tua.
Devorar
Devorando a língua portuguesa
Devorando as palavras
Devorando os sentimentos
Devorando nhac – nhac – nhac
Calma! Calma! Mais um pouco te como inteiro!
Sem deixar vírgula ou ponto. Exclamação.
Em treinamento
Estou em treinamento para dobrar os segundos e assim ganhar mais tempo ao teu lado.
Carcar
Nunca tinha ouvido semelhante palavra, amor, imaginei-me sendo arrebatada por ti devidamente encaixada no teu sexo em uma espiral mágico-vulgar de energia. Depois, a idéia de carcar é a idéia de algo a encalhar. Um navio rebocado. Senti-me uma elefante gigante. Finalmente, carcar pode vir de encarquilhado, nesse caso seria eu uma velhinha e você estaria me dando um fora.
Frente-a-frente
Meu desejo crescente
Tornou-se ardente
E eu candidamente
Fiz amor contigo na minha mente
Na aula
Na aula
conceitos e definições
E eu aqui tecendo fórmulas
de possuir-te
Perigo
Perigo de combustão continuar a querer-te tanto assim.
Arrepios
Arrepiada trago na superfície da pele o pranto desesperado de meu corpo residir em ti.
Crescimento
Ah! Quer saber? Quando eu vou crescer? Porque como menina insisto tanto na tolice de querer-te. Que desatino. Senhorita de mim mesma, não domino meu destino.
Teu segredo
Teu segredo que escondes tanto e com tanta cautela, meu coração como um aparelho de raio-x já detectou dentro de ti. Conversou por batidas com teu coração e ele disse que tu me amas. Sim, tu me amas!!! Mas, escondes de ti.
Como sei
Como sei do teu amor por mim? Se duvidas na hora do beijo e ele se torna artigo incerto. Se sonegas teu carinho com desculpas diversas pela ausência de certezas que pairam sobre tua cabeça como mosquinhas sobre a sopa quente. Se abraças a mim é verdade, mas com os pés virados para fora, apontados para a corrida disparada da fuga. Se teu amor vai à desvairada pressa fazendo-te falar palavras ao sabor da lua, não confirmadas ao calor do novo dia. Como sei do meu amor por ti? Sigo te amando com todas as tuas dúvidas.
Eu quero
Sou menina mimada, simplesmente quero tua atenção! Quero, quero e quero. Bato o pé. Com o dedo em riste faço-te exigências que sei não podes cumprir. A mim pouco importa. Sou dona da razão e ela tem só um repouso, é na estalagem do teu coração.
Passinhos para um invulgar amante de pés
Meus pés querem passear nas curvas das tuas costas. Quero deslizar eles na tua boca e sentir uma mordiscadela tua de desejo. Depois quando estiveres em mim enlaçar-te com eles e percorrer com meus dedos teu sexo em um carinho vulgar e diferenciado. Quero com vários passinhos no teu corpo bagunçar teus cabelos e poder pisar em ti sem reclamos de tua parte, somente mais e mais vontade. Quero teu êxtase nos meu dedos e em tudo que é mais de mim em ti.
Morder
Morder a tua boca. Tem coisa mais gostosa do que isso? Morder-te os dedos, o queixo. Morda-me os seios, os cabelos. Mordaz amor. Quero ser por ti mordida, não quero restar mordida de não te ter e ficar, assim, sem saída “mor de” eu restar ferida.
Nada mais
Nada mais a dizer-te que meu corpo já tenha te dito nas brechas de meu vestido e nas lacunas de meu pensamento. É quando a emoção impera.
Se eu fosse você
Se eu fosse você embalava teu amor com ardor/Se eu fosse você pedia a Deus que eu fosse tua a cada lua/Se eu fosse você não me desperdiçava assim. Cuidava de mim. Amava sem fim.
Em pensamento
Tudo na vida passa e por isso eu tenho medo de perder-te. Sabe amor, aqui tem muito sentimento e por isso eu sigo mesmo assim te amando ... em pensamento.
Mudanças climáticas
Quando está frio lembro que você não pode me aquecer. Quando chove penso que molhada eu estou sem você. Quando faz sol eu sinto que vou ferver e mesmo que as estações mudem nada me faz esquecer de ti.
Dois mundos
Por dentro mundo quente. Por fora frio perene. Por dentro rosto pulsante. Por fora rosto frágil, porcelânico. Por dentro desejo e expansão. Por fora frieza e inanição.
Quem sabe?
Eu sou a boba da tua corte e em mil intrigas palacianas quero ser a rainha de teu castelo. Rumo eu ao cadafalso? Quem sabe? Quem sabe?
Viagem ao mundo
Sushi. Oui. Oui. Arigatô. É aqui que eu tô. Viajo o mundo, mas sempre me volto pra ti.
Diz pra ele planeta
Planeta terra quase redondo diz para ele que o mundo não tem canto.
Perfídia
No vôo das duas aves pérfidas sobre o céu, a copa das árvores presencia o amor que ensaia principiar.
Revolta das gotas
As gotas de chuvas dançam impassíveis
Às gotas das lágrimas que a elas pretendem somar.
Qual é?
Do alto do cume do monte vejo o sopé e penso que nosso amor não vai dar pé. Qual é? Qual é?
Cabulando aula sem levar falta
Na sala de aula. Corpo presente, cabeça pensante.
À guisa de despedida
É a despedida. Calma amores volto outro dia com outros devaneios pseudo-poético-eróticos-filosóficos.
Silepse de tempo
Faltando cinco para as seis, o rapaz pergunta para a moça: - Que horas tem? Ela responde: Cinco. Ele: Cinco? Você quer dizer cinco para as seis? Ela faz que sim com a cabeça e completa: - Silepse de tempo.
(02.04.08)
Preciso
Preciso me concentrar
Preciso me aprumar
Preciso me questionar
Preciso tanto te amar?
O amor está perto
O amor está perto posso senti-lo
Bafejando ar quente no vidro
O amor está perto posso senti-lo
Na virada da esquina
No amanhecer do novo dia
O amor está perto posso senti-lo
Beijando a cruz na prece matutina
Brisa anuncia a chegada tão querida
O amor está perto posso senti-lo
Na espreita
Na suspeita d´outro avassalador
E definitivo
Culpa do tempo
O tempo passa incólume
Lutamos contra ele
Gritamos
Berramos
E nada...Ele continua a passar
Será culpa dos minutos? Das horas?
Das horas e dos minutos??
Não, não. Dos segundos.
Definitivamente deles
Passam muito rápido
Não conseguimos nos apropriar
de tanta pressa!
Acalento
Quero dormir
Preciso de uma rede
Numa varanda
Para relaxar
Dormir e sonhar
E depois constatar
Que todo tempo
Você esteve a me olhar
Acalento.
Pede...pede
Meu coração pede um porto
Para atracar
Mas não encontra um consolar
Meu coração pede um ombro
Para descansar
Mas não encontro um aninhar
Meu coração pede seu corpo
Para amar
Mas não encontro paz no teu olhar
Minha (?) vontade (?)
Nas ruas
Vontade
Minha
Tua
Na casa
Vontade
Ausente
Na vida
Vontade
Presente
Um dia
Um dia vou ser a estrelinha mais tímida e dançarina que mamãe lua pode querer ter.
Pedrinhas
Pedrinhas coloridas
Rolando rua abaixo
Brincadeiras de moleques
Que gostosa corrida
Ufa! Fim da rua
Pena! Chegaram aos cacos
Pedido de gênio
Se eu pudesse falar com o gênio
Pedia para ele me dizer qual o pedido dele
Ele certamente me diria: - Quero uma lâmpada de fibra ótica!
Na minha frente
Na minha frente sentado estás, quem dera eu me transportasse para o teu colinho! Impossível! Temos um problema comportamental. A tua seriedade não permite. És sério e eu sisuda.
Minotauro
Tento te controlar
Mas não consigo
Invades-me com força
Aniquila meus ideais
Toma-me
És tu que me dominas
Minotauro chamo-te desejo
Vaga-lumes
Vaga-lumes tão pequenos
Venham iluminar
Meu caminhar
Já que por hora
Só posso andar
E de pouquinho
Quando eu crescer
E a trilha aumentar
Se ajuntem todos
Bem juntinhos
Para melhor me alumiar
Prova de amor
Se gostas tanto de mim, a ponto de virar a cidade para ver-me. Se abdicas do teu amado futebol para golear-me um beijo, se desobedeces o que é proibido só para ver-me, acalentar-me, acariciar-me, comigo bolinar. Por que não desces desta pose toda e grita para o mundo inteiro que me amas e pronto?!
Vidinha mansa
Se eu pudesse te tirava dessa tua vidinha mansa e dava-te o infinito trabalho de me contentar. Como sou eu insaciável, eu te esgotaria todinho, lamberia os beiços e ainda propalaria aos quatro ventos que não és páreo para minha cama de amores. Contudo, confesso-te não tenho anseios de enlaçar outrem. Se ajo assim é só para te tirar dessa tua vidinha mansa, já que sei, sobejamente sei que o amor que tens, a volúpia que encarnas é brasa por demais ardente, mesmo para mim que intensamente amo e sou braseiro em chamas quando meus olhos encontram os teus e minhas pernas não mais me obedecem ao simples constatar da presença tua.
Devorar
Devorando a língua portuguesa
Devorando as palavras
Devorando os sentimentos
Devorando nhac – nhac – nhac
Calma! Calma! Mais um pouco te como inteiro!
Sem deixar vírgula ou ponto. Exclamação.
Em treinamento
Estou em treinamento para dobrar os segundos e assim ganhar mais tempo ao teu lado.
Carcar
Nunca tinha ouvido semelhante palavra, amor, imaginei-me sendo arrebatada por ti devidamente encaixada no teu sexo em uma espiral mágico-vulgar de energia. Depois, a idéia de carcar é a idéia de algo a encalhar. Um navio rebocado. Senti-me uma elefante gigante. Finalmente, carcar pode vir de encarquilhado, nesse caso seria eu uma velhinha e você estaria me dando um fora.
Frente-a-frente
Meu desejo crescente
Tornou-se ardente
E eu candidamente
Fiz amor contigo na minha mente
Na aula
Na aula
conceitos e definições
E eu aqui tecendo fórmulas
de possuir-te
Perigo
Perigo de combustão continuar a querer-te tanto assim.
Arrepios
Arrepiada trago na superfície da pele o pranto desesperado de meu corpo residir em ti.
Crescimento
Ah! Quer saber? Quando eu vou crescer? Porque como menina insisto tanto na tolice de querer-te. Que desatino. Senhorita de mim mesma, não domino meu destino.
Teu segredo
Teu segredo que escondes tanto e com tanta cautela, meu coração como um aparelho de raio-x já detectou dentro de ti. Conversou por batidas com teu coração e ele disse que tu me amas. Sim, tu me amas!!! Mas, escondes de ti.
Como sei
Como sei do teu amor por mim? Se duvidas na hora do beijo e ele se torna artigo incerto. Se sonegas teu carinho com desculpas diversas pela ausência de certezas que pairam sobre tua cabeça como mosquinhas sobre a sopa quente. Se abraças a mim é verdade, mas com os pés virados para fora, apontados para a corrida disparada da fuga. Se teu amor vai à desvairada pressa fazendo-te falar palavras ao sabor da lua, não confirmadas ao calor do novo dia. Como sei do meu amor por ti? Sigo te amando com todas as tuas dúvidas.
Eu quero
Sou menina mimada, simplesmente quero tua atenção! Quero, quero e quero. Bato o pé. Com o dedo em riste faço-te exigências que sei não podes cumprir. A mim pouco importa. Sou dona da razão e ela tem só um repouso, é na estalagem do teu coração.
Passinhos para um invulgar amante de pés
Meus pés querem passear nas curvas das tuas costas. Quero deslizar eles na tua boca e sentir uma mordiscadela tua de desejo. Depois quando estiveres em mim enlaçar-te com eles e percorrer com meus dedos teu sexo em um carinho vulgar e diferenciado. Quero com vários passinhos no teu corpo bagunçar teus cabelos e poder pisar em ti sem reclamos de tua parte, somente mais e mais vontade. Quero teu êxtase nos meu dedos e em tudo que é mais de mim em ti.
Morder
Morder a tua boca. Tem coisa mais gostosa do que isso? Morder-te os dedos, o queixo. Morda-me os seios, os cabelos. Mordaz amor. Quero ser por ti mordida, não quero restar mordida de não te ter e ficar, assim, sem saída “mor de” eu restar ferida.
Nada mais
Nada mais a dizer-te que meu corpo já tenha te dito nas brechas de meu vestido e nas lacunas de meu pensamento. É quando a emoção impera.
Se eu fosse você
Se eu fosse você embalava teu amor com ardor/Se eu fosse você pedia a Deus que eu fosse tua a cada lua/Se eu fosse você não me desperdiçava assim. Cuidava de mim. Amava sem fim.
Em pensamento
Tudo na vida passa e por isso eu tenho medo de perder-te. Sabe amor, aqui tem muito sentimento e por isso eu sigo mesmo assim te amando ... em pensamento.
Mudanças climáticas
Quando está frio lembro que você não pode me aquecer. Quando chove penso que molhada eu estou sem você. Quando faz sol eu sinto que vou ferver e mesmo que as estações mudem nada me faz esquecer de ti.
Dois mundos
Por dentro mundo quente. Por fora frio perene. Por dentro rosto pulsante. Por fora rosto frágil, porcelânico. Por dentro desejo e expansão. Por fora frieza e inanição.
Quem sabe?
Eu sou a boba da tua corte e em mil intrigas palacianas quero ser a rainha de teu castelo. Rumo eu ao cadafalso? Quem sabe? Quem sabe?
Viagem ao mundo
Sushi. Oui. Oui. Arigatô. É aqui que eu tô. Viajo o mundo, mas sempre me volto pra ti.
Diz pra ele planeta
Planeta terra quase redondo diz para ele que o mundo não tem canto.
Perfídia
No vôo das duas aves pérfidas sobre o céu, a copa das árvores presencia o amor que ensaia principiar.
Revolta das gotas
As gotas de chuvas dançam impassíveis
Às gotas das lágrimas que a elas pretendem somar.
Qual é?
Do alto do cume do monte vejo o sopé e penso que nosso amor não vai dar pé. Qual é? Qual é?
Cabulando aula sem levar falta
Na sala de aula. Corpo presente, cabeça pensante.
À guisa de despedida
É a despedida. Calma amores volto outro dia com outros devaneios pseudo-poético-eróticos-filosóficos.
Silepse de tempo
Faltando cinco para as seis, o rapaz pergunta para a moça: - Que horas tem? Ela responde: Cinco. Ele: Cinco? Você quer dizer cinco para as seis? Ela faz que sim com a cabeça e completa: - Silepse de tempo.
O amor de minha vida

O amor de minha vida
É a brisa de final de tarde
A refrescar meu espírito
E sorri. Risada gostosa de menino
O amor de minha vida
Passa o tempo e permanece
Igualzinho ao primeiro dia
Lindo, leve e companheiro
O amor de minha vida
Ri dos meus cabelos
Ri da minha barriga
Ri da minha face
O amor de minha vida
Desaparece meus brancos
Desaparece as não-formas
Desaparece minhas olheiras
O amor de minha vida
Faz meu mundo mais perfeito só de existir e rir.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Acima da cidade

Como saber o que o futuro me aguarda
Tudo que sei é que há dias em que as coisas fluem
Outros não
Estou nesses dias mais longos
Em que fico procurando algum significado
Um lampejo alheio de felicidade
Como se ela estivesse na próxima esquina
E fosse simplesmente me encontrar
Mas ela não vem, não vem
Então a noite cai
E eu continuo a esperar algo que não vem
Ainda bem que o sol sempre chega
Lili, quando você vai aprender que o que importa
É o caminho e não necessariamente o que vai se encontrar
Se meu futuro é o meu presente de encontros superficiais
Prefiro o mundo da fantasia onde me liberto, ganho asas e vôo
Um vôo alto rumo a um brilhante céu azul onde acima da cidade
Do barulho dos carros e da poluição posso retirar o véu que encobre
O mistério maior se dissolve no teu sorriso e eu fico em paz
3 horas

No ônibus tento me distrair com a paisagem
Abrir um livro, manter-me ocupada
Mas as letras tremem
Elas saltam com o balançar das rodas
Do veículo expresso
E a velocidade com que se distancia
Do meu ponto de chegada me leva à outro lugar
Quando você sentou eu já tinha observado rápido
Que seu coração não é daqueles frios sem sangue
Que ele pulsa e que você certamente tem alguém
Que espera por você à noite
Então fico quieta no meu canto
Em final de viagem com minha jóia antiga no pescoço
Alguns momentos de silêncio cortante
Mas era final de viagem não seria eu a conversar
Creio que pensou a mesma coisa o tal desconhecido
Mas outros riam e o riso ecoou e o gelo quebrou
Começamos a rir também e a conversar
Coincidências. Mesma idade, mesmo signo, etc
E daí? Conexões assim não existem
É somente alguém querendo passar o tempo
E o tempo passou. E rápido.
Um café juntos. Dois abraços. Um Adeus.
Estória não escrita. É melhor assim. Consolo-me.
Às vezes ao longo do dia lembro. Refúgio meu. Segredo meu.
Emoção minha. Amigo meu. Segue teu caminho em paz ou
Leva-me à China. You, almost an american man.
Na dança do amor
Na música com melodia ‘dance’
Sinto-me levar pela vontade crescente
De me deixar por ti dominar
Beijar-te, acariciar-te na dança do amor
E nessa dança sentir teus dedos deslizarem
Sob meu corpo quase desnudo e em uma doce
[sintonia ser levada para outro degrau
Com gozos e sussurros
Com carinhos nas palmas dos pés
Tua mão forte em meu corpo veludo
E minha boca na tua boca a embaçar-nos
Inebriados de prazer
Esquecer a moral, a ética e a tradição
Que se dane o mundo
Que se acabe em um segundo
O segundo do gozo
De sermos um
Após, mãos ternas que exploram o toque
Que doce aconchego
Eu perdida em teus carinhos
E você em meus cabelos
Nosso suor parece agora refrescar tudo que há
Se isso é amar eu não quero acordar
Perdida na sensação
Serenada por teu afeto
Amo-te e espero.
Sinto-me levar pela vontade crescente
De me deixar por ti dominar
Beijar-te, acariciar-te na dança do amor
E nessa dança sentir teus dedos deslizarem
Sob meu corpo quase desnudo e em uma doce
[sintonia ser levada para outro degrau
Com gozos e sussurros
Com carinhos nas palmas dos pés
Tua mão forte em meu corpo veludo
E minha boca na tua boca a embaçar-nos
Inebriados de prazer
Esquecer a moral, a ética e a tradição
Que se dane o mundo
Que se acabe em um segundo
O segundo do gozo
De sermos um
Após, mãos ternas que exploram o toque
Que doce aconchego
Eu perdida em teus carinhos
E você em meus cabelos
Nosso suor parece agora refrescar tudo que há
Se isso é amar eu não quero acordar
Perdida na sensação
Serenada por teu afeto
Amo-te e espero.
Em treinamento
(02.04.08)
Estou em treinamento para dobrar os segundos e assim ganhar mais tempo ao teu lado.
Estou em treinamento para dobrar os segundos e assim ganhar mais tempo ao teu lado.
Vaga-lumes
(02.04.08)
Vaga-lumes tão pequenos
Venham iluminar
Meu caminhar
Já que por hora
Só posso andar
E de pouquinho
Quando eu crescer
E a trilha aumentar
Se ajuntem todos
Bem juntinhos
Para melhor me alumiar
Vaga-lumes tão pequenos
Venham iluminar
Meu caminhar
Já que por hora
Só posso andar
E de pouquinho
Quando eu crescer
E a trilha aumentar
Se ajuntem todos
Bem juntinhos
Para melhor me alumiar
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Minotauro
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Pedido de gênio
Na minha frente
(02.04.08)
Na minha frente sentado estás, quem dera eu me transportasse para o teu colinho! Impossível! Temos um problema comportamental. A tua seriedade não permite. És sério e eu sisuda.
Na minha frente sentado estás, quem dera eu me transportasse para o teu colinho! Impossível! Temos um problema comportamental. A tua seriedade não permite. És sério e eu sisuda.
Gostinho de chuva no céu

P. Roman
Daqui da varanda vejo e ouço a chuva
lavando os telhados das casas vizinhas
E a vida segue intimista
a brincar de fazer surpresa
Surpresa no rosto do desconhecido
Que habita no mundo da curiosidade
Vivo no presente
E o meu é feito de sonhos e idéias
do toque macio da roupa, dos sons
sabor da virada da tarde
Mas e se o futuro já escrito
resolvesse mudar o destino
e aproximar o longíquo?
domingo, 25 de maio de 2008
Balada do amor esperado


Os momentos que vivi
todos vêm a minha mente
com tanta intensidade
cenas caleidoscópicas
de puro êxtase
enfim pertencerei a ti
e o todo se fará céu em mim
bocas com bocas
hálitos doces
risadas de um ritmo
que anunciam aos corpos
entrelaçados a chegada do fogo
nos mesmos corpos
que não se cansam em trocar
de informações dados e posições
Ela, vontade indomada
que cavalga na mente do outro
pelo corpo desnudo
refletido pela lua
no fio da luz da noite
se fará logo dominada
E os corpos depois cansados
juntos e abraçados
respirarão o mesmo aroma
da vontade satisfeita
que existia insuspeita
no coração de cada um
nas mesuras e etiqueta
A cama em desalinho
testemunha com o vinho
A alma e o desejo
Que em imenso lampejo
Apenas confirmaram o pensamento
A energia liberada
Segue rumo a uma estrada
A espera de ser renovada
Por uma nova chamada
E a boca já não diz
Geme
E o corpo já não exige
Pede
E o todo se fez um
E de dois é feito o todo
Consagração
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Pérolas de João - Meditação

Mãe e Joãozinho deitados no tapete da sala para primeira experiência meditativa.
(Mãe) -João vamos meditar?
(João) - Vamos.
(Mãe) - Imagina um céu dentro da tua cabeça...
(João) -Tá estou vendo!!! Um céu bem azul.
(Mãe) - O que tem lá no teu céu?
(João) - Tem um pássaro verde. Ele tem o bico amarelo.
(Mãe) - Ok. Tente alcançá-lo.
(João) - Estou tentando. Estou voando em uma linda borboleta. Ela é colorida. Tem as asas rosa, azul, a carinha branca, não, não meio cinza, tem amarelo também.... Mãe. Me dê sua mão. (Damos nossas mãos fisicamente). Vem, vem sobe aqui comigo na borboleta vamos voar juntinhos.
É isso que dá querer ser astral com crianças dos novos tempos. Se o moleque consegue tudo isso na primeira meditação, nem posso imaginar o que vem em seguida. Emocionei-me.
Se minha alma gêmea existisse
(15.05.08)
Se minha alma gêmea existisse
eu não estava sentada em um
[banco de praça tão somente só
Tenho por testemunhas as lagartixas
e a formação do final da tarde
Se minha alma gêmea existisse
eu não saberia das lagartixas
e não perceberia a formação do final da tarde
Se minha alma gêmea existisse
eu não estava tão só cercada de tanta gente
E o bronze da estátua do poeta não
[tocaria tão fundo em minha alma
Se minha alma gêmea existisse
eu não estava com formigas subindo em
[meu bem cortado tailleur preto a me indagar
a plenos pulmões sobre sua existência
Se minha alma gêmea existisse
eu não seria quem sou seria outra
mais viva?
Se minha alma gêmea existisse
eu não estava sentada em um
[banco de praça tão somente só
Tenho por testemunhas as lagartixas
e a formação do final da tarde
Se minha alma gêmea existisse
eu não saberia das lagartixas
e não perceberia a formação do final da tarde
Se minha alma gêmea existisse
eu não estava tão só cercada de tanta gente
E o bronze da estátua do poeta não
[tocaria tão fundo em minha alma
Se minha alma gêmea existisse
eu não estava com formigas subindo em
[meu bem cortado tailleur preto a me indagar
a plenos pulmões sobre sua existência
Se minha alma gêmea existisse
eu não seria quem sou seria outra
mais viva?
The perfect way
(15.05.08)
Just keep trying to remain itself firm
In your objectives which there will be
If you don’t have them
Keep it firm
In the cadence of the days until you can find the direction
That what you make here in this poor planet
Don’t forget it of the biggest force
That one that gives form to all of your thoughts
He also loves you
Because you belong it despite you feel lonely
Then make yourself happy and try to understand
That perhaps the direction is the absence of felt
Everything what you need to do is keep going on
That the truth will be disclosed to you in one intense light or not
And the way will appear clearly and certain
However you don’t know and I´ m not around you
O caminho perfeito
Apenas tente se manter firme
Nos seus objetivos sejam lá quais forem
Se não têm objetivos mantenha-se firme
Na cadência dos dias até encontrar o sentido
Do que faz aqui neste combalido planeta
Não se esqueça da força maior
Aquela que dá forma a todos os pensamentos
Ela também ama você
Porque você é parte mesmo se sentindo só
Então anime-se e procure compreender
Que talvez o sentido seja a ausência de sentido
Tudo o que precisa fazer é continuar
Que a verdade se revelará para você em intensa luz ou não
E o caminho aparecerá claro e certo
Mesmo que você não saiba e eu não esteja perto
Just keep trying to remain itself firm
In your objectives which there will be
If you don’t have them
Keep it firm
In the cadence of the days until you can find the direction
That what you make here in this poor planet
Don’t forget it of the biggest force
That one that gives form to all of your thoughts
He also loves you
Because you belong it despite you feel lonely
Then make yourself happy and try to understand
That perhaps the direction is the absence of felt
Everything what you need to do is keep going on
That the truth will be disclosed to you in one intense light or not
And the way will appear clearly and certain
However you don’t know and I´ m not around you
O caminho perfeito
Apenas tente se manter firme
Nos seus objetivos sejam lá quais forem
Se não têm objetivos mantenha-se firme
Na cadência dos dias até encontrar o sentido
Do que faz aqui neste combalido planeta
Não se esqueça da força maior
Aquela que dá forma a todos os pensamentos
Ela também ama você
Porque você é parte mesmo se sentindo só
Então anime-se e procure compreender
Que talvez o sentido seja a ausência de sentido
Tudo o que precisa fazer é continuar
Que a verdade se revelará para você em intensa luz ou não
E o caminho aparecerá claro e certo
Mesmo que você não saiba e eu não esteja perto
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Verão no meu coração

(15.05.08)
Bolhas de sabão fugazes estouram
No céu da cidade quente e iluminada
E eu aqui perdida em meus pensamentos
À espera de alguma mensagem do universo
De que o sentimento vale à pena e me leva
Ao encontro de quem mais admiro no mundo
Em um beijo refrescante de uma linda tarde
Que verão no meu coração!
O que o tempo é?

(15.05.08)
O tempo é o nome da distância entre os espaços
Espaço entre os pontos do relógio
Espaço que a terra usa para girar
Espaço entre dois pontos do globo
Espaço que dois pensamentos levam para se encontrar
O tempo é a tentativa de subverter o vazio entre a matéria
O tempo é espaço em movimento
É o fluxo da vida em andamento e o fluxo é energia.
T= E=mc2 = D=v.T D=v.E
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Pedrinhas
sábado, 3 de maio de 2008
Pérolas de João - Cuidações
João do alto de seus seis anos me vem com essa pérola: - As cuidações são coisas de que temos que tomar conta.
Está certíssimo Sr. João.
Está certíssimo Sr. João.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
A brincar com estrelas
domingo, 27 de abril de 2008
Dê-me sua mão
Dê-me sua mão
Deixe-me senti-la
Por mais um breve momento
Tocar-te e poder fitar
Com meus olhos apertados
Toda formosura que existe em ti
Dê-me sua mão
E permita-me sentir
A alva maciez
Tão doce candura
Sorriso de menina
Corpo de mulher
Desejo-te intensamente
Alcanço eu a lua?
Dê-me sua mão
E deixe-me transcender
Pelo voal de tuas vestes
Viajar sem igual pelas estrelas
Pontuar a noite escura
Com a luz que emana de meu coração
Aquecer-te com meus carinhos
Dar-te risinhos e mil beijinhos
Dê-me sua mão
E venha sem demora
Para realizar todo esse contido amor
Ser, enfim, ainda que brevemente... feliz!
Deixe-me senti-la
Por mais um breve momento
Tocar-te e poder fitar
Com meus olhos apertados
Toda formosura que existe em ti
Dê-me sua mão
E permita-me sentir
A alva maciez
Tão doce candura
Sorriso de menina
Corpo de mulher
Desejo-te intensamente
Alcanço eu a lua?
Dê-me sua mão
E deixe-me transcender
Pelo voal de tuas vestes
Viajar sem igual pelas estrelas
Pontuar a noite escura
Com a luz que emana de meu coração
Aquecer-te com meus carinhos
Dar-te risinhos e mil beijinhos
Dê-me sua mão
E venha sem demora
Para realizar todo esse contido amor
Ser, enfim, ainda que brevemente... feliz!
sábado, 26 de abril de 2008
Vontade premente
Em 13.04.08
(בעלי הקבלה)
Os olhares quentes/A vontade premente/Auto-controle total?/Precisamos fazer tudo certo/Desde o começo/Tenho que saber onde colocar as mãos/parecer calma/mas quando se trata de você.../Espero que estejas certo/ Que a força atue para nos colocar de novo frente a frente/Não se pode lutar contra o relógio/Que o universo contemple e abençoe/ E os livros da formação e da luz passem a ter sentido em nós.
(בעלי הקבלה)
Os olhares quentes/A vontade premente/Auto-controle total?/Precisamos fazer tudo certo/Desde o começo/Tenho que saber onde colocar as mãos/parecer calma/mas quando se trata de você.../Espero que estejas certo/ Que a força atue para nos colocar de novo frente a frente/Não se pode lutar contra o relógio/Que o universo contemple e abençoe/ E os livros da formação e da luz passem a ter sentido em nós.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Para o poeta vitorioso
Tanta coisa no teu mundo de poeta
Tanto sentimento vazado na poesia
Tanta escrita, tanta luta, tanta dor
Tanto tempo e ainda sem dominar o tempo
Subverte a pena e a torna cativa
Tenta fazê-la de amiga ou será de testemunha?
De tanta coisa, de tudo
Da vida esta fina especiaria
Da morte - cruel consorte.
Tanto sentimento vazado na poesia
Tanta escrita, tanta luta, tanta dor
Tanto tempo e ainda sem dominar o tempo
Subverte a pena e a torna cativa
Tenta fazê-la de amiga ou será de testemunha?
De tanta coisa, de tudo
Da vida esta fina especiaria
Da morte - cruel consorte.
domingo, 20 de abril de 2008
Anjinha
(Para Isabella uma criança acima de tudo)
E as horas da pobre anjinha
Acabavam sobre a terra
Não sabia ela que no ar
Seria jogada para quem sabe talvez
Abrir suas asas e voar
Mas não tinha asas aqui na terra
As tinha no céu
E por esse motivo
aqui não pôde continuar
Vai anjinha!
Voa bastante
nesse grandioso céu
e fita-nos com teu olhar
esperando a nova aurora chegar
De uma terra melhor para se morar
E as horas da pobre anjinha
Acabavam sobre a terra
Não sabia ela que no ar
Seria jogada para quem sabe talvez
Abrir suas asas e voar
Mas não tinha asas aqui na terra
As tinha no céu
E por esse motivo
aqui não pôde continuar
Vai anjinha!
Voa bastante
nesse grandioso céu
e fita-nos com teu olhar
esperando a nova aurora chegar
De uma terra melhor para se morar
Quando o mundo parou
(13.04.08)
Quando nós dois paramos de brincar de gato e rato e resolvemos conversar. Eu toda esotérica e você fazendo a linha compreensivo, palavras banais somente para criar um clima que nós dois já sabemos existir de tempos. Tudo bem, tudo bem, assim é mais gostoso, essa coisa de ganhar intimidade aos poucos.
Quando nós dois paramos de brincar de gato e rato e resolvemos conversar. Eu toda esotérica e você fazendo a linha compreensivo, palavras banais somente para criar um clima que nós dois já sabemos existir de tempos. Tudo bem, tudo bem, assim é mais gostoso, essa coisa de ganhar intimidade aos poucos.
domingo, 13 de abril de 2008
Se eu fosse você
Pede...pede
(02.04.08)
Meu coração pede um porto
Para atracar
Mas não encontra um consolar
Meu coração pede um ombro
Para descansar
Mas não encontra um aninhar
Meu coração pede seu corpo
Para amar
Mas não encontra a paz do teu olhar
Meu coração pede um porto
Para atracar
Mas não encontra um consolar
Meu coração pede um ombro
Para descansar
Mas não encontra um aninhar
Meu coração pede seu corpo
Para amar
Mas não encontra a paz do teu olhar
domingo, 6 de abril de 2008
Acalento
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Culpa do tempo
Preciso
(02.04.08)
Preciso me concentrar
Preciso me aprumar
Preciso me questionar
Preciso tanto te amar?
Preciso me concentrar
Preciso me aprumar
Preciso me questionar
Preciso tanto te amar?
O amor está perto
(02.04.08)
O amor está perto posso senti-lo
Bafejando ar quente no vidro
O amor está perto posso senti-lo
Na virada da esquina
No amanhecer do novo dia
O amor está perto posso senti-lo
Beijando a cruz na prece matutina
Brisa anuncia a chegada tão querida
O amor está perto posso senti-lo
Na espreita
Na suspeita d´outro avassalador
E definitivo
O amor está perto posso senti-lo
Bafejando ar quente no vidro
O amor está perto posso senti-lo
Na virada da esquina
No amanhecer do novo dia
O amor está perto posso senti-lo
Beijando a cruz na prece matutina
Brisa anuncia a chegada tão querida
O amor está perto posso senti-lo
Na espreita
Na suspeita d´outro avassalador
E definitivo
segunda-feira, 31 de março de 2008
Gotas de Chuva
domingo, 30 de março de 2008
O profeta

E o profeta que veio de rumos ignorados
Anuncia nada menos do que a aurora da poesia
Com a chegada sua no meu porto seguro
A brisa mais vívida
O céu mais intenso
Fez-se de novo dia
No meu coração por hora morno
Os pássaros melhor entoam seus cânticos
E eu sinto que respiro de novo a vida
E me deixo em sintonia
Com o lulufar das borboletas
E o farfalhar das flores em meu jardim
A trocar segredos de amores ternos
Bafejada pelo bem
Sigo eu agora mais confiante
De que não há destino errante
Só encontros tardios
Minha alma segue agora pulsante
Rumo ao encontro da minha própria profecia
Musicando passinhos na estrada tua
Como fadinhas rindo em pura sintonia
Não estou eu mais sozinha
segunda-feira, 24 de março de 2008
Leveza

(Para você que vai ler em uma segunda-feira).
Que encantamento!
Eu não sabia que o tormento
Que me assombrava de tempos
Iria se dissipar ligeiro
E ser substituído por uma indescritível
Inenarrável, impensável
Leveza
O que produziu isso?
Que mistério será esse?
Não sei
Tudo em ti parece tão familiar
Rosto do passado ou do futuro?
Será que em ti quebro eu as amarras do tempo?
Para mim, no momento, basta-me sentir-me leve
Como as plumas e os flocos de neve que são felizes
Agora sei, pois flutuo.
Sou a borbulha do champagne
Sou o farfalhar da saia alva da menina
Sou a brisa matutina
Sou o hálito do amor
Sou a nota musical certa
E tudo isso devo ao encantamento em que me vejo
Sinto e transcendo e por hora basta-me a leveza que sinto.
quinta-feira, 20 de março de 2008
Reticências
(25.05.98)
E eu vou reticendo na vida
fazendo de tudo uma grande lacuna
caminhando por extensos travessões
à procura de uma exclamação
porém tudo o que encontro é só ponto e vírgula
E muitas, muitas
reticências
E eu vou reticendo na vida
fazendo de tudo uma grande lacuna
caminhando por extensos travessões
à procura de uma exclamação
porém tudo o que encontro é só ponto e vírgula
E muitas, muitas
reticências
Passado e presente
(18.08.99)
Tem mais de ti em mim
Do que a minha força de resistir a ti
Tem mais de mim em mim
Do que antes do desejo de te ter estar em mim
Tem muito mais de tudo
Do que cada vez que respirava sem teu perfume
Tem mais de nós em nós
Do que antes quando não tínhamos um ao outro
Tem mais de ti em mim
Do que a minha força de resistir a ti
Tem mais de mim em mim
Do que antes do desejo de te ter estar em mim
Tem muito mais de tudo
Do que cada vez que respirava sem teu perfume
Tem mais de nós em nós
Do que antes quando não tínhamos um ao outro
Homem Objeto

Querida Amiga KK,
Cansada de dar murro em ponta de faca, resolvi simplificar a vida:
Vem sem demora/Porque já é hora/De eu te usar/É só para isso que serve/
Não adianta chorar/Mentir/Implorar/Ou ajoelhar/Homem objeto/Vem que quero te usar/
Amor é coisa banal/Nosso caso é carnal/Homem objeto/Quero ter o teu em mim/E apenas isso/É o fim.
segunda-feira, 17 de março de 2008
Um colo
As pessoas somente me vêem como a intelectualzinha. A garota inteligente e independente. A que agüenta tudo, a hiper forte e por aí vai. Tudo bem, tudo bem. Hoje eu só queria um colo.
domingo, 16 de março de 2008
Pretensão
Pretensão que gera pretensa ação
Pretensão que aumenta a tensão
....................aumenta a emoção
....................aumenta o tesão
Pretensão te pretender como te pretendo
Pretensão que aumenta a tensão
....................aumenta a emoção
....................aumenta o tesão
Pretensão te pretender como te pretendo
quinta-feira, 13 de março de 2008
Infinito
Queria eu
Queria eu te dar um simples beijo
Deitar meus pés nos teus pés
Inundar-me de teu sorriso
Deleitar-me na tua presença
Queria eu o impossível?
Deitar meus pés nos teus pés
Inundar-me de teu sorriso
Deleitar-me na tua presença
Queria eu o impossível?
Teu som
O som da tua voz
Teu maior dom
Faz despertar em mim
A sinfonia de amar você
Simples e complexo assim
Reflexo de mim
Amplexo sem fim
Teu maior dom
Faz despertar em mim
A sinfonia de amar você
Simples e complexo assim
Reflexo de mim
Amplexo sem fim
terça-feira, 4 de março de 2008
Batida errante
Meu coração que voltou a bater
Traçou mil planos na estrada do teu eu
Tudo depende do destino
E do que ele vai nos fazer
E do que você ou eu vamos dizer
Ilusão a minha... que tudo ainda possa acontecer
Traçou mil planos na estrada do teu eu
Tudo depende do destino
E do que ele vai nos fazer
E do que você ou eu vamos dizer
Ilusão a minha... que tudo ainda possa acontecer
segunda-feira, 3 de março de 2008
Ouvi por aí
Ouvi dizer que voltaste
Mas para os braços da antiga amada
Para os caprichos e afagos que já conheces
Para um repouso que não é o meu
E eu que pousava em flores
Agora vivo de dissabores
Ao pensar que não podes mais ser meu
Mas para os braços da antiga amada
Para os caprichos e afagos que já conheces
Para um repouso que não é o meu
E eu que pousava em flores
Agora vivo de dissabores
Ao pensar que não podes mais ser meu
domingo, 2 de março de 2008
Espíritos
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