domingo, 28 de outubro de 2007

Violenta (´ ) ação


O corpo pulsante
Geme a vontade contida

O suor que insiste em correr
No meu corpo não consegue
Gelar meu desejo

O cheiro de sexo que se anuncia
É solitário
Quase pungente
Espera o outro sexo
O suor d´outro corpo
A cadência d´outra vontade

O corpo que insiste
Em percorrer trilhas já visitadas
Esquece que sozinho
Simplesmente não entende da arte
Que sozinho não arde

Mas solitário
Quase violento
Busca superar
O insuperável
Geme
Agora de dor

Fiz forte
De forma quase implacável
À espera de apagar as tuas marcas
Do meu corpo

Mas ele não se esquece
Cobra-me a conta
Que me é cara por hora

Estou condenada
A seguir errante
E em cada êxtase de libertação
Lembrar-me cada vez mais

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