quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Distorção do azulejo
Em, 15.01.92
Praia
correria
Nuvens na minha mente
Luz estroboscópica
Camisola de seda preta
Chuva
Sol
Lagoa
Peixes beliscando a água
Vento nos cabelos
Botas na lama
Guarda-chuva na cabeça
Paixão
Amor
Frescor do seu corpo
Suor
Brigas
Consagração
Rotina de amar o azulejo fazendo-o de portal da imaginação
O vapor começa a inundar o banheiro
Preciso lembrar que sou um bicho caseiro
Onde estará a minha tigela de leite?
Preciso dormir
Me conformar
Amo o azulejo como se fosse a vida lá fora
Amo o concreto como se ele pudesse me transportar a outra [dimensão
Sou um ser que convivo com a ilusão.
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