quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Jardim do Enigma

Quantas flores eu plantei e quantas outras eu mesma arranquei à procura deste jardim?
[sem nunca ter me dado conta dos danos que causei...
Quanta formosura ainda escondes de mim?
Valeu tantos dias perdidos em sonhos sem conta na tua densa procura?
Sim, creio que sim, porque teu perfume inebria a minha essência
E é o combustível da minh'alma
Oh! ser amado, jardim encantado da minha existência
Por favor fique sempre assim vasto e um tanto quanto casto
Com um certo mistério que me faça sempre indagar
Porque as coisas resolvidas demais são insípidas
E o que tem gosto por vezes é de início amargo
Porque provamos do fel, mas sempre à espera do mel
Amo-te enigma.

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